Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20136

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, FUNARBE
Primeiro autor Renata Ranielly Pedroza Cruz
Orientador JOSE ANTONIO SARAIVA GROSSI
Outros membros ARIANA MOTA PEREIRA, Ayane Fernanda Ferreira Quadros, Erli Pinto dos Santos, Lubia da Silva Teixeira
Título Melatonina como atenuador de begomoviroses na cultura do tomateiro
Resumo A produção de hortaliças enfrenta desafios crescentes pelo aumento da incidência de viroses em campo. O cultivo da cultura do tomate é limitado pelas begomoviroses, devido ao crescente número de mutações e a alta densidade polulacional de Bemasia tabaci biótipo Middle EastAsia Minor 1. Nesse ínterim, a melatonina surge como tecnologia inovadora que pode sanar essa problemática. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial da aplicação de melatonina no controle de begomoviroses e sua influência no crescimento e desenvolvimento da cultura do tomate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão do Departamento de Agronomia (Vale da Agronomia), da Universidade Federal de Viçosa. Dois experimentos foram realizados com a cultivar Colt, separadamente, um com a pulverização das folhas e outro com a irrigação do substrato com 0, 100, 200, 300 e 400 µmol L-1 de melatonina. As variáveis quantificadas estavam relacionadas ao crescimento da planta, crescimento e desenvolvimento radicular, trocas gasosas, fluorescência da clorofila e enzimas do estresse oxidativo. Os experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos, cada qual, com quatro repetições, totalizando 20 parcelas experimentais. A linguagem de programação R foi utilizada para realizar as análises estatísticas e para o plot dos gráficos utilizou-se o software SigmaPlot versão 14.5. Apenas as unidades experimentais I200R4, I300R5 e I400R2 do experimento com irrigação foram infectadas. A pulverização direta das folhas de tomate não influenciou o crescimento das plantas, crescimento e desenvolvimento da raiz e na atividade das enzimas do estresse oxidativo. Entretanto, doses acima de 112,5, 175, 233 e 250 µ L-1 de melatonina incrementaram a assimilação líquida de CO2, transpiração, eficiência do uso da água e fluxo linear de elétrons. A irrigação direta do substrato não afetou o crescimento das plantas e a atividade das enzimas do estresse oxidativo. Por outro lado, doses entre 100 a 333 µ L-1 de melatonina causaram incrementos nas variáveis de crescimento e desenvolvimento radicular, trocas gasosas e fluorescência da clorofila. A partir dos resultados apresentados, conclui-se que o método da irrigação foi mais eficaz do que a pulverização, quando considerado o crescimento e desenvolvimento radicular, trocas gasosas e fluorescência da clorofila das plantas de tomate.
Palavras-chave Solanum lycopersicum L., resistência sistêmica adquirida, estresse oxidativo.
Apresentações
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