Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática |
Dimensões Econômicas: ODS9 |
Setor |
Departamento de Engenharia Civil |
Bolsa |
CAPES |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES |
Primeiro autor |
Camila Spagnol de Faria |
Orientador |
DIOGO SILVA DE OLIVEIRA |
Outros membros |
João Vitor Fioresi Altoé, Kaio Pires de Oliveira e Silva, Matheus Sant'Anna Andrade, Pedro Manoel Monteiro Verly |
Título |
Avaliação da recorrência de manifestações patológicas em pontes de concreto armado |
Resumo |
A durabilidade de pontes em concreto armado pode ser significativamente comprometida pela ocorrência de manifestações patológicas, resultantes tanto do envelhecimento natural das estruturas quanto de deficiências nas etapas de projeto, execução e manutenção. Com o passar do tempo, observa-se um aumento na frequência e severidade desses danos, os quais, quando não tratados adequadamente, podem comprometer a funcionalidade e a segurança estrutural das pontes. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar a recorrência de manifestações patológicas em um conjunto de pontes em concreto armado, a fim de identificar padrões de degradação e estabelecer correlações com a condição técnica dos elementos estruturais. A análise foi baseada em relatórios de inspeção disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Obras de Arte Especiais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Foram avaliadas 100 pontes com sistema estrutural composto por vigas de concreto armado, abrangendo pelo menos um estado de cada região do território nacional. As manifestações patológicas foram mapeadas e relacionadas com as notas técnicas atribuídas aos elementos estruturais e à ponte como um todo. Os resultados revelam que 77% das pontes possuem algum aspecto especial, sendo a frequência elevada de cargas pesadas o mais recorrente (73%). Além disso, 90% das estruturas apresentaram deficiências funcionais, como ausência de acostamento e aparelhos de apoio não identificados. Quanto à condição estrutural, 33% das pontes obtiveram nota técnica igual ou inferior a 3, indicando insuficiências estruturais relevantes. As manifestações patológicas mais frequentes foram manchas de umidade (98%) e danos em juntas de dilatação (93%). Também foram comuns sinais de carbonatação (84%), infiltrações (61%) e armaduras expostas com desplacamento ou desagregação do concreto (em mais da metade das estruturas). Observou-se que a frequência de manifestações patológicas que afetam diretamente a capacidade resistente das estruturas aumenta à medida que a nota técnica decresce. Conclui-se que há um padrão recorrente de degradação nas pontes analisadas, especialmente associado à falta de manutenção e ao envelhecimento das infraestruturas e ao aumento das cargas aplicadas. Os dados obtidos fornecem subsídios importantes para o aprimoramento das políticas de inspeção e manutenção da infraestrutura rodoviária brasileira. |
Palavras-chave |
Pontes, Concreto Armado, Manifestações Patológicas. |
Apresentações |
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Painel:
Local e horário não definidos.
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