Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Dimensões Econômicas: ODS9 |
Setor | Departamento de Engenharia Civil |
Bolsa | Não se Aplica |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | CNPq |
Primeiro autor | Leonardo da Silva Machado |
Orientador | EDUARDO ANTONIO GOMES MARQUES |
Outros membros | ROBERTO LOPES FERRAZ |
Título | Avaliação da não Linearidade da Linha de Estados Críticos em Rejeitos de Minério de Ferro e sua Influência no Modelo Constitutivo Norsand |
Resumo | Conforme apresentado por Consoli et al. (2022), Islam et al. (2021) e Lyu et al. (2019), entre 2009 e 2019 ocorreram quarenta e cinco falhas de barragens ao redor do mundo. Sendo que alguns dos acidentes ocorridos foram de grandes impactos sociais e ambientais: Barragem do Fundão, 2015 (Brasil), Nova Walles, 2016 (EUA), Tonglushan, 2017 (China), Mishor Rotem, 2017 (Israel), Cadia, 2018 (Canadá), Brumadinho, 2019 (Brasil) e Hpakant, 2020 (Myanmar). Deste modo, com a ocorrência dos acidentes brasileiros, foram criadas diversas legislações nacionais e estaduais que limitaram a utilização de barragens como sistemas de disposição de rejeitos. A exemplo, tem-se atualmente a Resolução ANM n° 95/2022. Diante do cenário de acidentes com estruturas de barramento, as empresas mineradoras têm buscado alternativas às barragens, sendo a principal delas o empilhamento de rejeitos filtrados, que já vem sendo implementado no Brasil. Estas estruturas geralmente apresentam melhores condições de segurança, conforme apresentado por Amoah et al. (2018). Mesmo com uma umidade remanescente, o rejeito contém menores quantidades de água do que se comparado com os reservatórios de barragens e, deste modo, podem apresentar danos potenciais reduzidos. Além disso, o processo de compactação controlada incrementa a confiabilidade da estrutura na medida em que passa a se controlar a condição de estado dos materiais dispostos. Porém, existem grandes desafios para utilização desta tecnologia, sendo um dos principais pontos a previsão do comportamento geomêcanico dos rejeitos submetidos às elevadas tensões. Conforme mencionado por Cacciuttolo e Valenzuela (2022) existem projetos de empilhamentos de rejeitos filtrados no Brasil sendo desenvolvidos com alturas superiores a 100m. Fator este que indica necessidade de atenção quanto à estabilidade destas estruturas. Conforme indicado por Delgado et al. (2023) é essencial a abordagem da mecânica dos solos dos estados críticos ou critical state soil mechanics (CSSM) para compreender o comportamento geomecânico dos empilhamentos de rejeitos filtrados submetidos à altas tensões, de modo a serem projetadas estruturas com alturas adequadas. Além disso, é essencial a utilização de modelos constitutivos que representem de forma adequada o comportamento tensão-deformação (Ducan et al., 1980) dos rejeitos nessas estruturas. |
Palavras-chave | Rejeito, Minério de Ferro, Empilhamento |
Apresentações |
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