Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
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Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Exatas e Tecnológicas |
Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
Setor | Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica |
Bolsa | FAPEMIG |
Conclusão de bolsa | Sim |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Gabriel Vieira Matias de Oliveira |
Orientador | LUCIANO JOSE MINETTE |
Título | A qualidade ergonômica da atividade docente de uma instituição federal de ensino |
Resumo | A ergonomia busca adaptar as condições de trabalho às características físicas e cognitivas dos trabalhadores, promovendo bem-estar, saúde, segurança e eficiência. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade ergonômica do ambiente de trabalho de docentes de uma instituição federal de ensino superior, com foco na identificação de desconfortos musculoesqueléticos e condições inadequadas de mobiliário e organização do espaço. Para isso, foram aplicadas ferramentas como o Checklist de Couto e o Diagrama de Corlett em uma amostra de 118 docentes, composta por 60 mulheres e 58 homens, com idade média de 48 anos. Os dados obtidos permitiram identificar percepções distintas entre os sexos quanto à adequação dos equipamentos: homens relataram maior satisfação com cadeiras e monitores, enquanto as mulheres mostraram-se mais satisfeitas com as mesas de trabalho. A análise do Checklist de Couto apontou que itens como apoios para os pés e porta-documentos foram mal avaliados por ambos os grupos, indicando condições ergonômicas consideradas "péssimas". Já componentes como teclados apresentaram boa aceitação. O layout dos ambientes foi classificado como razoável, evidenciando potencial para melhorias. O Diagrama de Corlett revelou que as regiões do pescoço, costas (superior e inferior) e punhos/mãos foram as mais afetadas por dores, variando de moderadas a intensas, o que reforça a necessidade de ajustes ergonômicos urgentes. A partir da análise dos dados, conclui-se que há uma carência de adequações ergonômicas nos ambientes docentes, com impacto direto na saúde e produtividade desses profissionais. As recomendações incluem investimentos em mobiliários ajustáveis, como cadeiras com suporte lombar e mesas reguláveis, bem como a disponibilização de apoios para os pés e suportes de documentos. Além disso, destaca-se a importância de programas educativos voltados à conscientização e adoção de boas práticas ergonômicas, bem como avaliações periódicas dos postos de trabalho. Tais ações são essenciais para promover um ambiente acadêmico mais saudável, seguro e eficiente, assegurando a qualidade de vida dos docentes e, por consequência, contribuindo para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. |
Palavras-chave | Ergonomia, Saúde ocupacional, Avaliação ergonômica. |
Apresentações |
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