Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20094

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Liriel Aparecida Miranda
Orientador ROSANGELA MINARDI MITRE COTTA
Outros membros Emily de Souza Ferreira, Magno Marcio de Lima Pontes, Maria Luiza Martins de Lima, Michele Duarte Pereira
Título Análise do estado de saúde e indicadores sociodemográficos de indivíduos com diagnóstico de Hipertensão Arterial sob os cuidados da Atenção Primária à Saúde
Resumo Introdução: A Hipertensão Arterial (HA) e seus agravantes, são responsáveis por cerca de 8,5 milhões de mortes por Doença Renal Crônica, doença isquêmicas do coração e Acidente Vascular Cerebral em todo o mundo. No Brasil, a HA atinge mais de 38 milhões de pessoas e no mundo, aproximadamente 1,28 bilhões de pessoas. Por este motivo a HA é considerada uma Doença e Agravo Não Transmissível (DANT) de impacto relevante e merece ter os seus aspectos analisados e estudados, principalmente a nível de Atenção Primária à Saúde (APS), cujos fatores de risco e complicações mais graves da doença podem ser evitados e/ou minimizados. Objetivo: analisar a associação entre os indicadores sociodemográficos e o estado de saúde com o Índice de Massa Corporal (IMC) de adultos e idosos com diagnóstico de HA acompanhados pela APS. Metodologia: Estudo transversal realizado com 195 pessoas diagnosticadas com HA, cadastrados na APS da microrregião de saúde de Viçosa, Minas Gerais, composta por nove municípios. Os dados sociodemográficos foram coletados por meio de um questionário semiestruturado previamente testado. Os índices relacionados ao estado de saúde coletados foram: peso, altura, IMC, Circunferência da Cintura, Circunferência da Panturrilha (para os idosos), níveis pressóricos e o perfil lipídico. Os dados foram analisados de acordo com a categorização do IMC para adultos e para idosos. Foi realizada uma análise de regressão logística multinomial. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição de origem. Este estudo recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, Brasil (FAPEMIG), Processo n. APQ-02708-21 e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Resultado: As variáveis positivamente associadas ao IMC foram: idade, diagnóstico de dislipidemia e CC. Para cada ano adicional de idade, a chance de um indivíduo estar abaixo do peso em relação a um eutrófico aumenta em 1,100 vezes. A CC foi significativa em todas as categorias analisadas, surgindo como fator de risco em duas delas (excesso de peso e obesidade). A chance de pessoas do sexo masculino ter excesso de peso é 0,156 vezes maior do que a chance de pessoas do sexo feminino ter excesso de peso. Além disso, a chance de indivíduos com diagnóstico de dislipidemia apresentarem excesso de peso é 0,211 vezes a chance de indivíduos sem esse diagnóstico apresentarem excesso de peso. Conclusão: Combinações de parâmetros sociodemográficos e o estado de saúde foram associadas principalmente ao sobrepeso e à obesidade. Isso demonstra que existem medidas fáceis de serem realizadas a nível de APS (medidas antropométricas), e devem ser utilizadas para triagem de fatores de risco como estratégia preventiva. Os profissionais de saúde devem ser treinados e considerar essas medidas para a análise clínica do quadro geral de cada paciente.
Palavras-chave Atenção primária à saúde, Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Hipertensão Arterial
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