Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20082

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Maria Eduarda Silva Rizzo
Orientador GABRIELA SILVEIRA MEIRELES
Título A acessibilidade pedagógica na educação infantil: conectando as crianças atípicas às atividades docentes
Resumo As práticas pedagógicas no contexto brasileiro ainda estão muito focadas em um modelo tradicional de educação, em que o ensino transmissivo ocorre de maneira massiva. Na Educação Infantil isso não tem sido muito diferente, pois ainda presenciamos práticas engessadas, que geralmente ignoram as dificuldades de aprendizagem de determinadas crianças, principalmente aquelas com transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), as deficiências intelectuais e outras condições que afetam o desenvolvimento infantil, as chamadas “crianças atípicas”. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo analisar de que forma as professoras da Educação Infantil podem promover a “acessibilidade pedagógica” em suas práticas na sala de aula favorecendo a conexão das crianças atípicas com as atividades propostas. Como referencial teórico, esta pesquisa utilizou dos estudos sobre a infância e a Educação Infantil segundo a BNCC, além das normativas e orientações legais ou oficiais (RCNEI, Diretrizes Nacionais e BNCC) recomendadas para a aprendizagem das crianças neste segmento de ensino. Utilizamos também do aporte teórico de autores como Piaget, Vygotsky e Wallon, para estudar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, bem como autores como Mantoan e Sassaki para explorar o conceito de educação inclusiva e de acessibilidade, destacando o "desenho universal" e a “acessibilidade pedagógica” (Declaração de Salamanca, LDB, LBI, dentre outras), como aspectos importantes para a constituição desta educação que se pretende inclusiva. A metodologia adotada será a qualitativa, que “supõe o contato direto e prolongado do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada, via de regra através do contato intensivo de campo” (Lüdke e André, 1986, p.11). Foram também utilizados autores como Flick (2009), Bogdan e Biklen (1994) e Gil (2002). Serão realizadas entrevistas semiestruturadas com 04 professoras da Educação Infantil, com auxílio da audiogravação e da transcrição, além da contribuição da revisão de literatura. Diante desse contexto, tendo em vista a definição do conceito de “acessibilidade pedagógica”, esperamos que esse trabalho venha a contribuir no sentido de reforçar a necessidade de um trabalho formativo em relação aos docentes, permitindo que eles possam refletir sobre as suas práticas, para então pensar em uma reestruturação das mesmas de forma consciente e intencional, propondo atividades e planos pedagógicos focados em garantir tal acessibilidade a todas as crianças, considerando as necessidades de todas elas.
Palavras-chave Educação Infantil, “Acessibilidade Pedagógica”, Crianças atípicas
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