Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20081

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de História
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Guilherme Lima Heide
Orientador ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS
Título Missões na América: Evangelização e Poder sobre as Almas entre Portugueses e Franceses (séculos XVI-XVIII)
Resumo Tendo as cartas jesuítas e documentos missionários de lusitanos e francesas como fonte, analisaremos as descrições das missões dos jesuítas presentes nas costas brasileiras e francesas dentro do território americano procurando estudar as vanguardas missionárias, administrativas e políticas das missões jesuítas nas nova américa analisando comparativamente suas atividades. Nestes relatos detemos descrições detalhadas dos missioneiros a respeito do ambiente ao seu redor, suas relações institucionais, com outros padres, os colonos, seu tratamento com indígenas, e dentro disso, investigamos de aproximações e distanciamentos dos missionários entre as realidades de suas missões, suas intenções, desafios, principalmente: descrições as quais envolvem o convencimento e embates lógicos ou intelectuais entre estes nativos e Europeus “ou missionários nativos das colônias”; dessa forma buscaremos aproximações ou distanciamentos entre os relatos jesuítas franceses e as documentações das missões portugueses.
Com isso selecionamos documentos quais contém relatos , notas de administração, funcionamento da instituição com possíveis interpretações e métodos narrativos que contrastam o modus operanti das missões francesas e portuguesas, as documentações lusitanas detém um tom narrativo de um missionário o qual procura aproximar-se dos nativos para confirmar suas crenças, visões, determinações e concepções pré-determinadas reforçando suas visões de acordo a incentivar os projetos coloniais no Novo Mundo, seja o indígena um bom selvagem ou um bárbaro. Por outro lado, com os Franceses mesmo com suas concepções pré-estabelecidas, tem um método descritivo muito mais transparente, empírico e indagador, sendo assim, é possível identificar um movimento contrário, o de se aproximar não para confirmar sua crença, mas para registrar e conhecer o diferente - não criar uma narrativa.
Ambos são dois movimentos opostos dentro da mesma rede missionária, um confirmando crenças e preceitos, outro aproximando-se e identificando o diferente, o que tem de fato, de maneira empírica, assim possibilitando perspectivas aprofundadas e diversas a respeito do modo de pensar nativo e suas críticas ao europeu, seu modelo social, algo que parecia inexistente em relatos portugueses, com exceção de exemplos de clara negação ao projeto português com a resistência armada de grupos indígenas. Estes nativos quando descritos em relatos portugueses, não observamos críticas contundentes, especialmente quando dirigimos a questão de debates intelectuais com os jesuítas a respeito do seu modelo oferecido qual seria incorporado. Essa denotação demonstra-se diferente com documentações francesas. Sendo assim o projeto de pesquisa pretende (re)investigar e realizar uma análise comparativa entre as documentações.
Palavras-chave Indígenas, Missionários, Colonização
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