Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
---|---|
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
Área temática | Dimensões Sociais: ODS4 |
Setor | Departamento de História |
Bolsa | PIBIC/CNPq |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | FAPEMIG |
Primeiro autor | Guilherme Lima Heide |
Orientador | ANGELO ADRIANO FARIA DE ASSIS |
Título | Missões na América: Evangelização e Poder sobre as Almas entre Portugueses e Franceses (séculos XVI-XVIII) |
Resumo | Tendo as cartas jesuítas e documentos missionários de lusitanos e francesas como fonte, analisaremos as descrições das missões dos jesuítas presentes nas costas brasileiras e francesas dentro do território americano procurando estudar as vanguardas missionárias, administrativas e políticas das missões jesuítas nas nova américa analisando comparativamente suas atividades. Nestes relatos detemos descrições detalhadas dos missioneiros a respeito do ambiente ao seu redor, suas relações institucionais, com outros padres, os colonos, seu tratamento com indígenas, e dentro disso, investigamos de aproximações e distanciamentos dos missionários entre as realidades de suas missões, suas intenções, desafios, principalmente: descrições as quais envolvem o convencimento e embates lógicos ou intelectuais entre estes nativos e Europeus “ou missionários nativos das colônias”; dessa forma buscaremos aproximações ou distanciamentos entre os relatos jesuítas franceses e as documentações das missões portugueses. Com isso selecionamos documentos quais contém relatos , notas de administração, funcionamento da instituição com possíveis interpretações e métodos narrativos que contrastam o modus operanti das missões francesas e portuguesas, as documentações lusitanas detém um tom narrativo de um missionário o qual procura aproximar-se dos nativos para confirmar suas crenças, visões, determinações e concepções pré-determinadas reforçando suas visões de acordo a incentivar os projetos coloniais no Novo Mundo, seja o indígena um bom selvagem ou um bárbaro. Por outro lado, com os Franceses mesmo com suas concepções pré-estabelecidas, tem um método descritivo muito mais transparente, empírico e indagador, sendo assim, é possível identificar um movimento contrário, o de se aproximar não para confirmar sua crença, mas para registrar e conhecer o diferente - não criar uma narrativa. Ambos são dois movimentos opostos dentro da mesma rede missionária, um confirmando crenças e preceitos, outro aproximando-se e identificando o diferente, o que tem de fato, de maneira empírica, assim possibilitando perspectivas aprofundadas e diversas a respeito do modo de pensar nativo e suas críticas ao europeu, seu modelo social, algo que parecia inexistente em relatos portugueses, com exceção de exemplos de clara negação ao projeto português com a resistência armada de grupos indígenas. Estes nativos quando descritos em relatos portugueses, não observamos críticas contundentes, especialmente quando dirigimos a questão de debates intelectuais com os jesuítas a respeito do seu modelo oferecido qual seria incorporado. Essa denotação demonstra-se diferente com documentações francesas. Sendo assim o projeto de pesquisa pretende (re)investigar e realizar uma análise comparativa entre as documentações. |
Palavras-chave | Indígenas, Missionários, Colonização |
Apresentações |
|