“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17728

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luiza Vitarelli Kladt
Orientador YAME FABRES ROBAINA SANCLER DA SILVA
Outros membros Cristian Silva Teixeira, Tiago Martins Tibúrcio, Tiago Tolêdo Bittencourt e Alves
Título Estimativa da tendência genética para características morfológicas em equinos de marcha picada da raça Mangalarga Marchador
Resumo A Equideocultura apresenta grande importância no contexto cultural e econômico do Brasil. Neste cenário insere-se o cavalo da raça Mangalarga Marchador (MM), originário do estado de Minas Gerais, sendo regulamentado pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), tendo expressiva representatividade e evolução no número de indivíduos. A morfologia e a marcha são características que definem sua importância e crescimento nos últimos anos. Nesse sentido o objetivo deste estudo foi estimar a tendência genética dos animais de marcha picada em relação a suas características morfológicas ao longo dos anos. Foi utilizado banco de dados disponibilizado pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador, contendo dados morfológicos de 62634 animais, sendo 50171 fêmeas e 12463 machos, registrados entre os anos de 1950 e 2018. As tendências genéticas foram estimadas pela regressão das médias dos valores genéticos preditos dos animais para cada característica sobre o ano de nascimento, fornecendo, assim, a mudança genética anual dentro da raça para cada característica. Consideraram-se como efeitos fixos o grupo de contemporâneos, sexo, ano de nascimento e ano da resenha e como covariável foi considerado o efeito do técnico de registro. Após avaliações, observou-se que a tendência genética foi positiva com ganho genético baixo e com algumas oscilações ao longo dos anos. Entre 1950 a 1995, houve estabilidade no ganho genético, isso pode estar associado a falta de informações de animais nascidos durante esses anos ou baixa acurácia na obtenção dos dados. Entre 1996 e 2008, houve redução no ganho genético. Essa redução pode ter ocorrido devido à falta de critério nos acasalamentos entre indivíduos, além disso coincidindo também com período do livro aberto, e alguns animais foram registrados no termo de ajuste sem conhecimento da genealogia, sendo descrito como pais desconhecidos. Entre 2009 e 2018, observa-se aumento no ganho genético, tendendo a atingir o ganho genético inicial. Esse aumento pode estar associado a direção e assertividade na seleção dos animais e de seus respectivos acasalamentos. Contudo, tendência genética crescente para característica estudada revelam que o programa de melhoramento genético na população de equinos de marcha picada da raça Mangalarga Marchador tem tido certa eficiência, e mesmo com oscilações ao longo dos anos, houve progresso genético positivo no período total.
Palavras-chave Cavalo, Evolução, Melhoramento Genético
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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