“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17713

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ricardo Oliveira Rosa
Orientador ROGERIO DE PAULA LANA
Outros membros Wallace de Castro Souza
Título Avaliação de ácidos orgânicos e virginiamicina sobre parâmetros ruminais e desempenho de vacas mestiças leiteiras a pasto no período das águas
Resumo Com a finalidade de melhorar a eficiência do sistema produtivo nas últimas décadas, foram descobertos compostos que controlam o metabolismo, aumentando a eficiência de utilização de alimentos, sendo esses compostos classificados como aditivos. Estes aditivos promovem ainda outros benefícios, tais como: aumento da capacidade digestiva, aproveitamento dos alimentos ingeridos, melhora na retenção de energia fermentada no rúmen, melhora na saúde da flora ruminal e intestinal e diminuição dos distúrbios metabólicos como acidose e timpanismo. No Brasil, a pecuária de leite se destaca no agronegócio pela importância econômica e social, mas surgem desafios para permanecer na atividade, em que os produtores visam a melhora no sistema produtivo com um bom manejo nutricional. Uma parcela do gado a pasto recebe antibióticos, ionóforos ou não ionóforos. Os promotores de crescimento classificados como ionóforos mais utilizados são a monensina, lasalocida e salinomicina, enquanto que na classe dos não ionóforos encontra-se a virginiamicina. A virginiamicina é um antibiótico não ionóforo, promissor para aplicação como promotor de crescimento para animais em pastejo e confinados. A virginiamicina ainda tem o potencial de reduzir a desaminação de aminoácidos no rúmen, evitando grandes perdas de nitrogênio e aumentando, consequentemente, o aporte de aminoácidos que chegará ao intestino delgado, aumentando a absorção de aminoácidos livres e influenciando no teor de proteína do leite. Estes compostos são provenientes da degradação de proteína verdadeira, que pode ajudar na eficiência do crescimento microbiano, principalmente para as bactérias celulolíticas, que usam como principal fonte de N o nitrogênio amoniacal (N-NH3). Assim, este trabalho objetivou avaliar o uso Isomix (Iso) e virginiamicina (Vir) no concentrado, em fatorial 2x2 (sem e com 30 g de Isomix/vaca/dia; sem e com 210 mg de virginiamicina/vaca/dia), sobre o desempenho produtivo de vacas mestiças a pasto. O trabalho foi conduzido na Fazenda Boa Vista, distrito de Cachoeirinha, Viçosa, MG e pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas oito vacas com período de lactação 186 ± 69 dias de lactação. Foi fornecido 4 kg de concentrado/vaca/dia (com 28% de proteína bruta e 59% de proteína degradável no rúmen) e 103 g de proteinado/vaca/dia (com 63% de proteína bruta e 84% de proteína degradável no rúmen). A produção de leite foi obtida pesando as produções nas duas ordenhas, da manhã e da tarde. Utilizou-se delineamento experimental em quadrado latino com quatro períodos de 14 dias. Não houve efeito de tratamentos sobre a produção de leite, sendo a produção média diária de leite observada de 13,4 kg. Há necessidade de realização de mais pesquisas de produção e sobre os parâmetros nutricionais, além de dosagens a serem testadas, para se ter uma avaliação conclusiva sobre o uso dos aditivos Isomix e virginiamiciana na nutrição de vacas leiteiras a pasto.
Palavras-chave Aditivos, Isomix, nutrição de ruminantes.
Forma de apresentação..... Painel
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