“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17712

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor André Dutra da Silveira
Orientador WELLINGTON SOUTO RIBEIRO
Outros membros EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, JACKSON MIRELLYS AZEVEDO SOUZA, Liliane Marques de Sousa, Marcio Antonio Godoi Junior
Título Coloração do pericarpo em frutos de Litchi chinensis cv. ‘Bengal’ sob atmosfera modificada
Resumo Um dos parâmetros de qualidade para comercialização de lichias (Litchi chinensis) é a coloração avermelhada do pericarpo em frutos frescos. Por ser um fruto atrativo ao mercado internacional, existe uma pressão externa para a necessidade de prolongar sua coloração ao longo da cadeia produtiva após a colheita. Todavia, há uma lacuna na bibliografia acerca do retardamento na perda de cor de frutos cultivados em condições tropicais sob atmosfera modificada na pós-colheita. Portanto, objetivou-se avaliar a composição bioquímica e atividade enzimática do pericarpo de Litchi chinensis cv. ‘Bengal’ em função da coloração submetida a diferentes condições de armazenamento. Os tratamentos foram divididos em ar enriquecido com nitrogênio, uso de absorvedores de oxigênio e controle, mantidos sob refrigeração ou temperatura ambiente para avaliação da colorimetria do pericarpo, conteúdo de compostos fenólicos e atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO), peroxidase (POD) e ascobato peroxidase (APX). Os frutos foram pré-selecionados em campo, pré-resfriados e submetidos aos tratamentos. A avaliação da colorimetria foi dada com uso de colorímetro digital com sistema CIE L*a*b*. Foi obtido um extrato alcóolico do pericarpo para quantificação de compostos fenólicos totais. Para avaliação da atividade enzimática foram obtidos extratos com uso de tampão de extração específicos a cada enzima. A quantificação de compostos fenólicos e a taxa de atividade enzimática foi dada por espectofotometria, sendo: Compostos Fenólicos Totais (CFT) pelo método GAE adaptada (Fu et al, 2010); PPO pelo método descrito por Benjamin e Montgomery (1973); POD pelo método de Kar e Mishra (1976); e APX pelo método de Nakano e Asada (1981). Os teores de CFT demonstraram menores valores para os tratamentos refrigerados e o uso de absorvedores de oxigênio em temperatura ambiente se mostrou mais expressivo. A atividade das enzimas PPO e APX foi menor para os tratamentos refrigerados em ambiente modificado, com valores maiores no controle em temperatura ambiente para PPO e nos tratamentos com atmosfera modificada em temperatura ambiente para APX. A atividade da enzima POD se mostrou maior no controle sob refrigeração e menor com o uso de absorvedor de oxigênio em temperatura ambiente. Com os dados obtidos pelo colorímetro foi observado que o pericarpo se manteve no espectro de coloração vermelha e amarela de forma mais presente para os tratamentos refrigerados. O uso de atmosfera modificada não foi relevante para alteração na coloração do pericarpo, assim como a atividade enzimática observada. Contudo, os tratamentos mantidos sob refrigeração demonstram menor acúmulo de compostos fenólicos e menor atividade de PPO e APX, o que se relaciona com a melhor desempenho em manter a coloração avermelhada do pericarpo por maiores períodos de tempo no armazenamento refrigerado. Os dados observados reforçam o uso de cadeia de frio no armazenamento dos frutos de lichia para comercialização.
Palavras-chave Litchi chinensis ‘Bengal’, atmosfera modificada, coloração
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,64 segundos.