“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17697

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Dheylon do Nascimento Damasceno
Orientador THIAGO AUGUSTO TELES DE SOUZA
Outros membros Alíssia Bitarães Alcântara, Anaïs de Castro Benitez, Luiza Pinheiro Andrade, Vanessa Lopes de Souza
Título Uso de Ozonioterapia no tratamento de ferida em potro da raça Mangalarga Marchador
Resumo Existe, atualmente, clareza sobre a atuação do ozônio (O3) no organismo, modulando uma resposta imune e atuando como agente antioxidante, além de ter efeitos diretos e satisfatórios sobre processos infecciosos e inflamatórios, como os quadros encontrados em feridas. A aplicação do ozônio tópico desempenha ação antisséptica e estimulante da cicatrização, uma vez que promove a proliferação e remodelação das células teciduais. Além de seu poder antimicrobiano, o Ozônio atua reduzindo consideravelmente o tempo de cicatrização através de estímulo à neovascularização e formação de tecido de granulação na região da ferida. Este trabalho visa relatar um caso de lesão traumática e extensa na região Femorotibiopatelar (FTP), e ainda com perda funcional da alavanca patelar associada a artrite séptica e lesão de menisco lateral. O paciente era um equino, Mangalarga Marchador, fêmea de seis meses de idade que chegou ao hospital veterinário da Universidade Federal de Viçosa (UFV) após ser encontrada caída em uma vala com o membro pélvico direito (MPD) em hiperabdução e uma ferida contusa na região dorsal da articulação FTP. O animal apresentava flexão do boleto do MPD, se apoiando na porção dorsal da articulação ao invés do casco, ou seja, o animal estava “emboletando”, com extensão da articulação FTP e retração do MPD. A ferida presente no animal, na região FTP, era extensa, com presença de tecido necrosado e crepitação no tecido subcutâneo. As feridas foram limpas com soro fisiológico e debridamento por gaze, e foi utilizado ozônio a partir da segunda semana de internação, pelo método de cupping e óleo ozonizado, sendo 2 aplicações por semana. Notou-se uma evolução considerável a partir da chegada do animal até o dia da alta, cerca de 21 dias após o início do tratamento. Observou-se durante o processo uma boa evolução, tendo redução considerável da abertura da ferida, preenchimento do tecido peri-lesional e redução da crepitação local, se apresentando no fim do tratamento em fase de maturação avançada. O uso do ozônio foi efetivo na cicatrização, atuando em ferida com alto grau de contaminação superficial e profunda permitindo que a mesma evoluísse satisfatoriamente.
Palavras-chave Ozônio, Equino, Ferida
Forma de apresentação..... Painel
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