ISSN |
2237-9045 |
Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Agronomia |
Setor |
Departamento de Entomologia |
Bolsa |
FAPEMIG |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG |
Primeiro autor |
Laura Carvalho Silva |
Orientador |
ANGELO PALLINI FILHO |
Outros membros |
André Costa Cardoso, André Lage Perez , Leonardo Semençato Francesco, Milena Oliveira Kalile |
Título |
Oviposição e predação de duas espécies de ácaros predadores Amblyseius herbicolus e Amblyseius tamatavensis em larvas de primeiro e segundo instar do tripes Frankliniella occidentalis |
Resumo |
O tripes ocidental das flores Frankliniella occidentalis é uma importante praga invasora em todo mundo e também é vetor de várias viroses de plantas. Existem vários agentes de controle biológico que são eficientes no seu controle e muitos deles já são comercializados por empresas em todo o mundo, sendo os ácaros generalistas da família Phytoseiidae os inimigos naturais mais usados. No Brasil, apesar da riqueza da fauna dessa família, nenhuma espécie é utilizada no controle biológico do tripes. Por isso, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de dois ácaros predadores nativos, Amblyseius herbicolus e Amblyseius tamatavensis, para controlar F. occidentalis no Brasil. Foi avaliada a capacidade das duas espécies de ácaros em predar e reproduzir em larvas de primeiro e segundo instar de F. occidentalis. Cada espécie foi submetida a três diferentes tratamentos: 10 larvas de primeiro instar; 10 larvas de segundo instar; 0,2mg de pólen de Typha sp. como controle para a oviposição. Uma fêmea adulta foi colocada em cada disco e transferidos para uma nova arena com a mesma quantidade de alimento a cada 24 horas por 3 dias. Foram contabilizadas o número de larvas mortas e o número de ovos depositados pelos predadores. Não houve diferença significativa na taxa de predação de ambas as espécies de ácaros predadores em cada estádio de larva. A taxa de predação de ambas as espécies de ácaros predadores foi maior em larvas de primeiro instar do que nas de segundo instar e a predação foi semelhante a outros ácaros predadores comercializados em outros países. A oviposição de A. herbicolus foi maior em pólen do que em larvas de segundo instar de F. occidentalis, já a oviposição em larvas de primeiro instar não diferiu das demais dietas. Por outro lado, a oviposição de A. tamatavensis foi significativamente maior no pólen e em larvas de primeiro instar do que em larvas de segundo instar. Dessa forma, pode-se concluir que tanto A. herbicolus quanto A. tamatavensis têm potencial para serem utilizados no controle biológico de F. occidentalis no Brasil. Estudos futuros deveriam testar a eficiência na redução de populações dessa praga em plantas e lavouras. |
Palavras-chave |
Controle biológico, Phytoseiidae, Predação |
Forma de apresentação..... |
Painel |