“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17678

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor João Victor da Silva Martins
Orientador WELLINGTON SOUTO RIBEIRO
Outros membros EDGARD AUGUSTO DE TOLEDO PICOLI, JACKSON MIRELLYS AZEVEDO SOUZA, Marcio Antonio Godoi Junior, Marlene de Souza Bretas
Título Aplicação de ácidos como inibidores do escurecimento pós-colheita do pericarpo de Litchi chinensis var. Benga
Resumo A lichia (Litchi chinensis) é uma fruta saborosa que é cultivada comercialmente para consumo alimentar e benefícios nutricionais em várias partes do mundo. O interesse por esta cultura está associado à qualidade de seus frutos e ao alto valor nutricional incluindo atividades antioxidantes, preventivas do câncer, antimicrobianas, anti-inflamatórias, alto teor de micronutrientes, vitaminas (B1, B2, B3, B6, C, E, K), carotenóides, minerais (potássio, cobre, ferro, magnésio, fósforo, cálcio, sódio, zinco, manganês e selênio) e polifenóis. Na pós-colheita, destaca-se também a coloração vermelha intensa do pericarpo que é o principal atributo de qualidade de frutos de lichia da variedade Bengal. Todavia, uma mudança da coloração vermelha para uma tonalidade marrom é verificada inclusive em frutos ainda ligados à planta. No entanto, após serem colhidos, ocorre o rápido escurecimento do pericarpo, cujas causas ainda não estão completamente elucidadas, mas que envolvem a atividade enzimática e desidratação. O uso de ácidos pode alterar o pH do meio reduzindo o escurecimento enzimático de frutos e hortaliças. O objetivo foi avaliar a eficiência de ácidos na inibição ou redução do escurecimento pós-colheita do pericarpo de L. chinensis var. Bengal. Frutos de L. chinensis var. Bengal foram colhidos em estádio de maturação maduro e tratados com ácido cítrico (0,5%), ácido ascórbico (0,5%), ácido peracético (10 e 20 ppm), ácido clorídrico (1 M) e tricloro (1 M), cujas concentrações foram definidas em pré-teste. A aplicação dos ácidos ocorreu por ocasião do pré-resfriamento a 4 ºC POR 10 minutos (determinado em experimento). Parte dos frutos tratados foram armazenados a 8 ºC e outra parte em temperatura ambiente (22 ± 2 ºC) até que o escurecimento do pericarpo atingisse o limite aceitável para comercialização. O escurecimento do pericarpo foi avaliado por colorimetria e atividade da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO). O escurecimento do pericarpo medido pelos parâmetros L*, a* e b* e atividade da POD e PPO não diferiu entre os ácidos testados. O escurecimento do pericarpo de frutos de L. chinensis diferiu entre as condições de armazenamento, sendo reduzida a 8 ºC. O uso de ácidos não é eficiente para reduzir o escurecimento do pericarpo de L. chinensis var. Bengal.
Palavras-chave Atributo de qualidade, armazenamento, escurecimento enzimático.
Forma de apresentação..... Painel
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