“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17654

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Joice Ana Márie Botelho Costa
Orientador Camila Oliveira Santos
Outros membros Braullio de Siqueira Pinto , Breno Carrasco Muller, Leidiana Márcia Ribeiro, Morgana de Souza Miranda
Título Controle de Spodoptera frugiperda em milho por tratamento de sementes.
Resumo Visando a redução dos danos causados por Spodoptera frugiperda no estabelecimento de lavouras de milho, produtores realizam o tratamento das sementes com inseticidas, na busca de um estande adequado para obtenção de alta produtividade. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de controle populacional de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) em plantas de milho protegidas como o tratamento de sementes a base de inseticidas, considerando o hábito fitófago das larvas e o tempo após emergência das plantas. Para isso, foi conduzido um ensaio em casa de vegetação na UFV, composto de dois bioensaios, um para lagartas de 3º instar (infestadas no cartucho da planta) e outro para lagartas de 5º instar (infestadas na base do colmo da planta). Os experimentos foram conduzidos em DIC, em esquema fatorial 3 (inseticidas) x 7 (datas de emergência das plantas) com 10 e 21 repetições (plantas) para lagartas de 3º e 5º instar, respectivamente. Os princípios ativos dos inseticidas utilizados no tratamento de sementes do milho BRS 3046 foram: tiodicarbe + imidaclopride (1,75 L/100 kg), clorantraniliprole (72 mL/60 mil sementes) e ciantraniliprole (200 mL/200 kg). As plantas de milho foram obtidas a partir do plantio escalonado, obtendo sete idades distintas de plantas (1, 3, 7, 14, 21 e 28 dias após emergência). A mortalidade das lagartas e suas injúrias nas plantas foram contabilizadas 96 h após a infestação nos dois ensaios. Cada planta foi infestada com cinco larvas e a injuria foi verificada por escala variando de 1 a 9 (5 categorias) atribuindo nota à planta que estava: morta (9), cortada ou roletada (7), broqueada (5), raspada (3) e sem injúria visível (1). Os resultados dos experimentos mostraram que todos os inseticidas testados (ciantraniliprole, clorantraniliprole e tiodicarbe+imidaclopride) causaram mortalidade de larvas de 3º instar superior a 80% do 1º ao 11º dia após a emergência das plantas e as protegeram contra injúrias das lagartas advindas de infestação no cartucho. Resposta semelhante foi obtido para larvas de 5º instar, das quais os inseticidas, entre 2 e 8 dias após a emergência das plantas, causaram mortalidade acima de 80% e protegeram contra injúria das lagartas que se alimentaram na base da planta. Esses resultados indicam que o uso de tratamento de sementes com inseticida ciantraniliprole, clorantraniliprole ou a mistura tiodicarbe + imidaclopride protege as plantas de milho contra injúrias de larvas de S. frugiperda até 11 dias após emergência da cultura. A eficácia satisfatória (mortalidade acima de 80%) do tratamento de semente com os referidos inseticidas em S. frugiperda inicia-se no 1º dia após a emergência das plantas de milho e vai até 10 dias se o ataque for no cartucho, e do 2º ao 8º dia de emergência se o ataque ocorrer na base do colmo. O tratamento de semente com inseticidas sistêmicos pode ser eficaz no controle de noctuídeos desfolhadores e roletadores de colmo.
Palavras-chave Lagarta do cartucho, Zea mays, Sistêmico
Forma de apresentação..... Vídeo
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