“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17640

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Genética
Setor Departamento de Fitopatologia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Carolina Pessanha Alonso
Orientador ACELINO COUTO ALFENAS
Outros membros Érico Magalhães Durso, RAFAEL FERREIRA ALFENAS
Título Seleção de matrizes de Eucalyptus cloeziana resistentes à ferrugem com base na segregação das progênies
Resumo Eucalyptus cloeziana tem grande importância econômica para a produção de produtos sólidos de madeira tratada como mourões de cerca e postes para eletrificação assim como para a fabricação de móveis. Possui rápido crescimento, fuste retilíneo, madeira de alta densidade e alta capacidade de rebrota. Por outro lado, é altamente suscetível à ferrugem causada por Austropuccinia psidii e de difícil enraizamento por estaquia. Todavia, ainda que seja relativamente baixa, existe variabilidade genética que permite a seleção de genótipos resistentes e sua multiplicação por estaquia. Visando à obtenção de genótipos resistentes, implantou-se, na Clonar Resistência a Doenças Florestais, uma área de aproximadamente 1000 m² para a produção de sementes melhoradas (APS), resistentes à ferrugem, composta por 51 matrizes de E. cloeziana, resistentes pré-selecionadas. Para este estudo, foram coletadas sementes de 25 matrizes superiores para avaliar a segregação de plantas resistentes/suscetíveis. Para a produção de mudas, as sementes foram beneficiadas e armazenadas em dessecador a 10 ºC até a produção de mudas em tubetes, contendo substrato Tropstrato, enriquecido com NPK e mantidas em casa de vegetação a 26 ± 5 °C. Para avaliar a segregação para resistência, as mudas com cerca de dois meses de idade foram inoculadas por atomização de suspensão de inóculo (2 x 104 esporos/ml) e a seguir foram mantidas em câmara de nevoeiro. Depois de 24 h de incubação, elas foram transferidas para câmara de crescimento com fotoperíodo de 12 horas e 120 µmoles fótons/seg/m2. Após 12 e 20 dias de incubação, avaliou-se a intensidade da doença de acordo com a escala de notas Junghans et al. (2003a). As plantas que apresentaram esporulação, mesmo que puntiforme, foram caracterizadas como suscetíveis. Já as que não obtiveram esporulação ou apenas demonstraram lesão local (reação de hipersensibilidade), foram caracterizadas como resistentes. As plantas resistentes foram analisadas de acordo com quatro hipóteses de segregação monogênica: (I) a matriz que deu origem às sementes e a matriz doadora do pólen possuem genes de resistência em heterozigose; (II) apenas a matriz que deu origem às sementes possui esse gene; (III) os dois progenitores possuem genes de resistência, porém diferentes e que agem independentemente e (IV) a matriz das sementes é homozigota para a resistência. Entre as 24 matrizes analisadas, apenas 11 se enquadraram no modelo, e por isso foram consideradas resistentes. As demais foram caracterizadas como suscetíveis e eliminadas, pois estavam contribuindo com alelos de suscetibilidade à ferrugem.
Palavras-chave resistência genética, Puccinia psidii, Melhoramento genético
Forma de apresentação..... Vídeo
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