“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17639

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Kelvin Gonçalves
Orientador CARLOS MOREIRA MIQUELINO ELETO TORRES
Outros membros Laiz de Oliveira Sartori, Lívia Cristina Busato, Otávio Miranda Verly, Vinicius Tobias Leandro Lucila
Título Persistência de Coffea arabica L. no sub-bosque de uma floresta estacional semidecidual, em Viçosa MG
Resumo A Mata Atlântica, historicamente, é uma área de elevado interesse econômico. No período entre o século XXVII e início do século XX, com o aumento da demanda do mercado externo, o cultivo do café nas áreas de vegetação nativa da Mata Atlântica teve um grande aumento. Com o passar dos anos e a diminuição da produção, algumas dessas lavouras foram substituídas por outros cultivos agrícolas ou abandonadas. Nessas áreas abandonadas, onde ocorreu a regeneração natural, é frequente o registro de plantas de café remanescentes em áreas de vegetação nativa. Dessa forma, o objetivo da pesquisa presente foi avaliar a densidade e a distribuição de Coffea arabica L. em uma área em regeneração natural em estágio secundário de sucessão. A pesquisa foi realizada em um fragmento de Mata Atlântica denominado Mata da Silvicultura no município de Viçosa MG. A área possui 17 ha e foi adquirida pela Universidade Federal de Viçosa em 1936, a qual assegurou a restauração e conservação do fragmento. Para o inventário, foram estabelecidas em campo 20 parcelas e 2 estratos, sendo medido a altura total até a gema apical e o diâmetro no nível do solo. Para o estrato 1 (2,5x2,5m) foram mensuradas as plântulas com altura > 0,3m e < 1,3m e para o estrato 2 (1x1m) as plântulas < 0,3m. Foram registradas no estrato 1 1.920 ind/ha de plântulas de café e 26.720 ind/ha de plântulas de espécies nativas, o que corresponde a 6,7%. Para o estrato 2 foram registradas 14.000 ind/ha de plântulas de café e 184.500 ind/ha de plântulas de espécies nativas, correspondendo, à 7,05%. Com relação a distribuição, para o estrato 1 e 2 foram registradas plântulas de café em 10 e 25% das parcelas amostradas, respectivamente. No estrato 1, a parcela que mais apresentou plântulas de café foi na parcela 4, com 1840 ind/ha e a que menos apresentou foi a parcela 1, com 80 ind/ha. Já o estrato 2, a que mais apresentou foi na parcela 4, com 880 ind/ha e a que menos apresentou foi a parcela 5, com 80 ind/ha. Foi observado que a distribuição das plântulas de café ocorre de forma agregada na área estudada. A prevalência de C. arabica em áreas de regeneração natural sobre lavouras abandonadas de café é significativa, o que representa uma pressão competitiva sobre as espécies nativas. No entanto a espécie não ocorre de maneira aleatória, sendo assim os fatores relacionados a sua dispersão devem ser investigados.
Palavras-chave Ecologia de espécies exóticas, Mata Atlântica, Regeneração natural
Forma de apresentação..... Painel
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