“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17626

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Ciência e tecnologia de alimentos
Setor Departamento de Tecnologia de Alimentos
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Pedro Oliveira Ávila Ribeiro
Orientador MONIQUE RENON ELLER
Outros membros Jéssica Fernandes Carvalhais, LEANDRO LICURSI DE OLIVEIRA, Mateus Pena Magalhães, Rafael Locatelli Salgado
Título Expressão da proteína da cauda do fago UFV-P2 e conjugação com beads de látex visando o desenvolvimento de kit rápido para detecção de Pseudomonas fluorescens e Pseudomonas aeruginosa
Resumo Para garantir a biossegurança de locais fundamentais para a saúde humana, como em linhas de produção de alimentos e ambientes hospitalares, medidas rígidas de segurança e vigilância sanitária são fundamentais para mitigar os riscos de contaminação, prejuízos financeiros e à integridade física humana. Para conferir tal segurança, a detecção e identificação de microrganismos é essencial para a tomada de decisão e controle preciso de contaminantes e agentes infecciosos. Dentre eles, destacam-se as bactérias do gênero Pseudomonas, cuja problemática é ainda agravada devido à sua capacidade de produção de biofilme. Dessa forma, esse trabalho objetiva o desenvolvimento de um kit de detecção rápida de P. fluorescens e P. aeruginosa. A estratégia de detecção se baseia na expressão e conjugação da proteína da cauda do bacteriófago UFV-P2 com beads de látex seguido pela identificação desses micro-organismos através de reação de microaglutinação. Para isso, o plasmídeo contendo o gene que codifica a proteína foi replicado e extraído de bactérias Escherichia coli DH5α e transferido para E.coli BL21 competentes, por choque térmico. A proteína foi expressa em meio TB adicionado de IPTG 0,3 mM. A proteína foi recuperada da fração insolúvel através da adição de solução de ureia a 8 M e foi posteriormente dialisada. As frações foram analisadas por eletroforese desnaturante em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE) e a concentração de proteína foi estimada por densitometria utilizando o programa ImageJ. As proteínas foram adsorvidas em beads de látex de 1 µm não funcionalizados (Lab261®) e, paralelamente, foi conjugada com beads de 2,5 µm funcionalizados com carboxila (Lab261®). A conjugação da proteína aos beads foi confirmada por SDS-PAGE. O sistema foi posto em contato com suspensões contendo diferentes concentrações das bactérias de interesse, além de um controle negativo contendo a bactéria E. coli e outro contendo apenas solução salina. Proporções variadas dos beads conjugados à proteína foram avaliados em diferentes intervalos de tempo visando a visualização do processo de microaglutinação. Entretanto, nas condições avaliadas até o momento, não foi possível observar a aglutinação na presença das bactérias. Sendo assim, ainda se faz necessário o aperfeiçoamento do processo de conjugação dos beads e de interação entre o sistema e as bactérias, o que possibilitará a produção de uma estratégia prática, com baixos custos e acessível para áreas de interesse.
Palavras-chave microaglutinação, bacteriófago, aglutinação; sistemas de detecção; controle microbiano
Forma de apresentação..... Vídeo
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