“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17622

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Alex Xavier Pinheiro
Orientador MARCIO ROCHA FRANCELINO
Outros membros Luís Flávio Pereira
Título Correlação entre índices morfométricos e o uso e cobertura da terra na sub-bacia do Médio Paraíba do Sul
Resumo A Sub-Bacia do Médio Paraíba do Sul é responsável pelo abastecimento, total ou parcial, de 19 municípios da região Sul Fluminense do estado do Rio de Janeiro, atingindo assim uma população total estimada em 1.031.682 pessoas no ano de 2018. Para a boa gestão e a tomada de decisão correta, a análise de padrões regionais promove uma visão holística e total da área de estudo. A análise morfométrica se torna uma opção para o detalhamento numérico de paisagens e ambientes, componentes necessários para o planejamento do manejo e uso da água, terra e ocupação de diferentes áreas para plantio, reservas, florestas e cidades. Diante do exposto, o presente resumo visou correlacionar o uso e cobertura da terra, através da utilização do mapa de uso e manejo gerado pelo MapBiomas, com características morfométricas da Sub-Bacia do Médio Paraíba do Sul. Para isso, coletou-se modelos digitais de elevação (MDEs) geradas pela Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM) através do NASADEM. Utilizou-se o software RStudio para a geração de dados morfométricos e do software de geoprocessamento ArcGis® para o processamento dos dados e cálculo das estatísticas zonais relacionados ao uso da terra com as características morfométricas da presente sub-bacia. As características morfométricas utilizadas foram a rugosidade do terreno (TRI) e a elevação do terreno; sendo correlacionadas com o mapa de uso e cobertura da terra de 2020, a mais recente disponível, gerado pelo MapBiomas. Os resultados demonstraram que as formações florestais naturais estão mais presentes em uma altitude média de 708,90 m, em relação ao nível do mar, enquanto as florestas comerciais se encontram em uma altitude média de 895,48 m. Os mosaicos de agricultura e pastagem estão mais presentes em uma altura de 554,41m enquanto as cidades apresentam uma altitude média de 421,33m. O TRI demonstrou que as áreas de florestas naturais e comerciais estão presentes em regiões com maior rugosidade- 6,69 e 6,27 respectivamente- enquanto as cidades e os mosaicos de agricultura e pastagem se formam em terrenos menos rugosos, 3,00 e 5,43 respectivamente. Isso pode ter ocorrido, no caso do mosaico e das áreas florestais, pela frequência e necessidade dos manejos; pois a colheita e os manejos florestais ocorrem muitas vezes em uma frequência menor do que manejos para culturas agrícolas e atividades de pecuária. Diante disso, conclui-se que, dentro desta sub-bacia, as áreas com maior elevação e rugosidade costumam ser utilizadas para a proteção ambiental e cultivo de florestas comerciais, enquanto áreas com menor altitude e variação rugosa são utilizadas para povoamento e produção agropecuária, visto os mosaicos de agricultura e pastagens estarem com altitude mais próxima a média das cidades e uma rugosidade inferior ao das áreas de florestas naturais e comerciais.
Palavras-chave uso da terra, morfometria, geoprocessamento
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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