“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17599

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Extensão
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro UFV
Primeiro autor Ana Carolina Flores Mayorga
Orientador JOSE RICARDO BARBOZA SILVA
Outros membros Anaïs de Castro Benitez, Felipe Sperandio de Mattos, Giulia Ornellas Fuzaro Scaléa, Luiza Pinheiro Andrade, Vanessa Lopes de Souza, Ytalo Galinari Henriques Schuartz
Título Escoliose fetal como causa de distocia em fêmea bovina: relato de caso
Resumo As malformações congênitas são de etiologia multifatorial, podendo estar acompanhadas por outras anomalias anatômicas. Algumas dessas anomalias podem ter natureza infecciosa, nutricional, intoxicação pelo consumo acidental de plantas tóxicas ou de agentes químicos, ou por genes recessivos autossômicos. O mau posicionamento fetal é uma anormalidade que causa dificuldade ou impossibilita a passagem do feto pelo canal de parto. No parto eutócico o feto está em apresentação longitudinal anterior e em posição dorsossacra com cabeça, pescoço e membros anteriores estendidos, a apresentação longitudinal posterior é considerada anormal em bovinos, assim como apresentação transversal ou vertical. O tratamento é feito por manobras obstétricas para reposicionamento fetal e, quando não é factível, deve-se optar pela cesariana. O objetivo do presente relato consiste em um caso de uma fêmea de espécie bovina, raça Girolando com peso de 500 kg, atendida no Hospital Veterinário de Grandes Animais da Universidade Federal de Viçosa, apresentando distocia. Na anamnese foi relatado que o animal entrou em trabalho de parto às 6h00 do dia em que chegou. O veterinário na fazenda tentou manipulação para retirada, ao não conseguir realocar o feto, encaminhou para o hospital veterinário. Não se sabe o tempo de prenhez. O diagnóstico foi de parto distocico e optou-se por cesária após tentativa de manobras obstétricas mal sucedidas. O bezerro nasceu com má formação, escoliose e impossibilidade de se levantar, sinais de gestação prolongada, tais como pêlos muito longos particularmente os do umbigo,
coto umbilical com diâmetro de 20 mm, dentes incisivos, médios e cantos, todos sem recobrimento gengival, vindo a óbito 12 horas depois. Escoliose é a presença de uma curvatura anormal na coluna vertebral, causada por deformidade congênitas da coluna, problemas genéticos, ou problemas neuromusculares e desigualdade de comprimento dos membros, pode incluir paralisia cerebral, espinha bífida, distrofia muscular, atrofia muscular e tumores. Alguns indícios para escoliose podem ser observados por uma escapula mais proeminente do que a outra, cabeça não centrada, quadril proeminente, costelas com alturas diferentes, inclinação do corpo inteiro para um lado. A má formação foi um fator decisivo para a distocia devido à alteração anatômica que inviabilizou a passagem do feto pelo canal do parto. Não há tratamento para esse tipo de afecção que consiste em defeito congênito incompatível com a vida.
Palavras-chave Malformações congênitas, Distocia, Escoliose
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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