“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 17598
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Medicina veterinária |
| Setor | Departamento de Veterinária |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Milena Bitancourt de Oliveira |
| Orientador | ERNANI PAULINO DO LAGO |
| Outros membros | Anaïs de Castro Benitez, Felipe Sperandio de Mattos, Giulia Ornellas Fuzaro Scaléa, JOSE DE OLIVEIRA PINTO, Luiza Pinheiro Andrade, Vanessa Lopes de Souza, Vitor Júnior de Oliveira Souza, Ytalo Galinari Henriques Schuartz |
| Título | Carbúnculo sintomático em bezerro: relato de caso |
| Resumo | O carbúnculo sintomático, conhecido como “mal de ano” ou “manqueira” é uma doença causada pela bactéria Clostridium chauvoei, que ocorre em ruminantes e tem alta mortalidade, acometendo geralmente animais bem nutridos, de 6 meses a 3 anos de idade e que não foram vacinados, causando intensa necrose muscular e toxemia. Os animais apresentam-se subitamente anoréticos, apáticos, febris, geralmente claudicantes e com inchaço localizado e doloroso, que se torna frio, enfisematoso e crepitante ao toque, levando-os à morte em até 48 horas. Esta clostridiose resulta da multiplicação do agente e produção de toxinas na musculatura e tecido subcutâneo do animal, sendo que vários fatores como intervenções cirúrgicas, traumas, isquemias vasculares, estresses diversos e outras infecções bacterianas podem desencadear o processo. O objetivo deste resumo é relatar um caso de carbúnculo sintomático em um bezerro de um pequeno rebanho na zona rural de Viçosa – MG. O atendimento foi realizado na fazenda, sendo um bezerro de 6 meses de idade em bom estado nutricional e pesando cerca de 90 kg, com histórico de apatia e claudicação. O proprietário também relatou que na semana anterior um outro bezerro apresentou os mesmos sinais e morreu após 2 dias. Nenhum deles havia sido vacinado contra clostridioses. Ao exame clínico o animal estava muito claudicante do membro pélvico direito, com frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 30 mpm, mucosa ocular hiperêmica, tempo de preenchimento capilar de 3 segundos, 8 % de desidratação e temperatura de 38,4ºC. À palpação do membro pélvico direito foi observado edema de todo o quarto traseiro, de consistência firme, dolorosa, fria e com áreas crepitantes. Com base na história dos casos e associado à ausência de vacinação, suspeitou-se de carbúnculo sintomático, para o qual não há tratamento eficaz nestas condições. Entretanto, sendo um atendimento a campo, onde é impossível a confirmação laboratorial da doença e, considerando a possibilidade de outros diagnósticos diferenciais responsivos a antibioticoterapia, optou-se, com a concordância do proprietário, por uma abordagem empírica, que poderia abranger outros processos inflamatórios, aplicando-se o seguinte tratamento: penicilina potássica na dose de 40.000 UI/kg por via intravenosa uma vez ao dia; gentamicina na dose de 6,6 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia e flunixin meglumine na dose de 2,2 mg/kg uma vez ao dia. Entretanto, como era esperado nos casos de carbúnculo sintomático, o animal morreu no dia seguinte, reforçando a suspeita clínica. A melhor forma de prevenir o carbúnculo sintomático é através da vacinação de todos animais do rebanho. O protocolo de vacinação geralmente recomendado é a vacinação com vacinas polivalentes, sendo a primeira vacinação aos 3 meses de idade, seguida de uma segunda dose de reforço após 4 semanas e depois anualmente e mais seguramente até os 3 anos de idade, podendo este esquema ser modificado por um médico veterinário. |
| Palavras-chave | clostridiose, vacinação, bezerro |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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