“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17563

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Matheus Gomes Rodrigues de Queiroz
Orientador FELIPE LOPES DA SILVA
Outros membros Bruno Grespan Leichtweis, Mateus Dutra Tres, Vander Sampaio Moreira Filho, Yasmin Timm Antunes
Título Influência de fungicidas combinado ao estresse hídrico na abertura prematura de vagens de soja
Resumo A abertura prematura de vagens acarreta em expressivos danos à qualidade de grãos na sojicultura. Naturalmente, a deiscência de vagens ocorre após a cultura atingir sua maturidade fisiológica, porém, uma deiscência anterior a este estádio fisiológico é caracterizada como prematura. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a influência de diferentes fungicidas associados ao estresse hídrico na abertura prematura de vagens da soja. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 7x2x4, com quatro repetições, sendo: sete genótipos de soja previamente selecionados com base em dados de pesquisa do Programa de Melhoramento da Soja da UFV; duas disponibilidades hídricas denominadas de condição controle, onde os vasos foram irrigados de forma plena, e de condição estresse, em que os vasos foram irrigados de forma restrita; e, aplicação de três fungicidas (FOX®, ELATUS® e ATIVUM®), além da condição branco (sem a aplicação de fungicida). Para o tratamento com fungicida, foram feitas três aplicações, quinzenalmente, iniciando no estádio de floração plena de cada cultivar. A imposição do estresse hídrico ocorreu a partir da fase de enchimento de grãos. A abertura de vagens foi avaliada semanalmente após a primeira aplicação de fungicida. Os dados coletados foram avaliados com o pacote easyanova, com p<0.05, dentro do software R. Os genótipos 5 e 6 apresentaram um menor índice de abertura precoce de vagens. A condição de estresse hídrico promoveu um maior índice de abertura em comparação à condição de controle. Para os fungicidas, não houve diferença significativa para a abertura prematura de vagens. Quando submetidas ao estresse hídrico, os genótipos 2, 4 e 1 não apresentaram diferenças significativas para a aplicação dos fungicidas. O genótipo 3 apresentou maior abertura de vagens prematura com a aplicação do fungicida Ativum®, o genótipo 5 apresentou maior abertura com o fungicida Elatus®, o genótipo 6 apresentou maior abertura sob aplicação do fungicida FOX® e o genótipo 7 apresentou uma menor abertura de vagens com o fungicida Elatus®, quando comparado aos demais fungicidas e o branco. Portanto, conclui-se que a abertura prematura de vagens pode ser potencializada na presença de déficit hídrico e da aplicação de fungicidas para determinados genótipos avaliados no presente trabalho.
Palavras-chave Glycine max L. Merril, estresses abióticos, tolerância ao déficit hídrico ;
Forma de apresentação..... Painel
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