“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17555

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Enfermagem
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Marina Tosatti Aleixo
Orientador KATIUSSE REZENDE ALVES
Outros membros Adriana de Cássia Sabino Silva, DEISE MOURA DE OLIVEIRA, Piethra Cutrale Dall'Oppio, Tifani Bernardo Borges Lopes
Título Consumo alimentar segundo a classificação NOVA em pessoas com obesidade de um município do interior de Minas Gerais
Resumo Introdução: a obesidade e o sobrepeso representam um problema de saúde pública mundial e consistem em fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. O vasto consumo de alimentos utraprocessados tem sido reportado como um dos fatores mais importantes relacionados à gênese do sobrepeso e da obesidade. Objetivo: Analisar a associação entre o consumo alimentar segundo o grau de processamento e a obesidade. Material e Métodos: estudo quantitativo transversal em andamento cuja coleta de dados está sendo realizada com a aplicação de um questionário sobre estilo de vida, dados sociodemográficos e clínicos, morbidade referida individual e familiar, uso de medicamentos e consumo alimentar, aferido com o escore NOVA. As análises estatísticas foram realizadas no programa Stata/SE 13 for Windows a um nível de significância de 5%. As análises preliminares foram feitas utilizando-se frequência absoluta e relativa para variáveis categóricas, e teste qui-quadrado para verificar a diferença entre a ocorrência de exposição e desfecho entre homens e mulheres. Modelos de regressão de Poisson ajustados por potenciais fatores de confusão foram utilizados para estimar a razão de prevalência. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos da Universidade Federal de Viçosa. Resultados: foram avaliados 187 participantes, sendo 114 (61%) mulheres e 73 (39%) homens; a maioria relatou ser casado (54%), cor da pele preta ou parda (71%), inativo ou insuficientemente ativo fisicamente (92%), não tabagista (54%) nem etilista (78%), assistir em média de 1 a 6 horas de televisão por dia (75%) e possuir renda familiar em média de dois salários mínimos. Os participantes tinham diabetes (87%), hipertensão arterial (92%), hipercolesterolemia (98%), hipertrigliceridemia (17%) e obesidade grau II ou III (17%). Em relação ao consumo alimentar, a maioria (70%) relatou ter ingerido alimentos in natura ou minimamente processados no dia anterior à entrevista, tendo sido menor nesse dia o consumo de cinco ou mais alimentos ultraprocessados (6%). A ingestão de frutas foi maior entre as mulheres (64%) e não houve diferença entre homens e mulheres quanto ao consumo de hortaliças, de feijão/leguminosas, de alimentos ultraprocessados e da ocorrência de obesidade grau II e III. O consumo de cinco ou mais alimentos ultraprocessados tendeu a ser mais provável entre as pessoas com obesidade grau I e III. O consumo de alimentos ultraprocessados esteve associado à presença de obesidade grau II (RP = 3,28; IC 95% = 1.05 -10,3; p = 0.041). Conclusão: O consumo de alimentos utraprocessados foi maior em pacientes com obesidade grau II e III.
Palavras-chave Consumo alimentar, obesidade, Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
Forma de apresentação..... Vídeo
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