“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17552

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Zootecnia
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Bruno Figueiredo de Almeida
Orientador LUIZ FERNANDO TEIXEIRA ALBINO
Outros membros Artur Macêdo Ribeiro, Eduardo Dias da Silva, Kaique Moreira Gomes, Patrícia Araújo Abrantes
Título Avaliação de proteases exógenas nas dietas para frangos de corte
Resumo Nas dietas para frangos de corte utiliza-se, na formulação, ingredientes para atender as exigências nutricionais de proteína e de aminoácidos como o farelo de soja, a farinha de carne, a farinha de vísceras de aves e a farinha de penas, além do milho que, apesar de conter níveis baixos de proteína, fornece quantidade razoável de aminoácidos. A utilização de enzima protease exógena, além de melhorar a digestibilidade da proteína da dieta, pode resultar na melhora da integridade intestinal das aves. Dessa forma, objetivou-se com este estudo avaliar o efeito do uso de diferentes proteases exógenas no desempenho de frangos de corte. O experimento foi realizado nas instalações do setor de avicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, utilizando 1620 pintos de corte machos da linhagem Cobb, com 1 dia de idade, peso médio de 45 gramas, no período de 1 a 35 dias. Foram avaliados os parâmetros: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso corporal aos 35 dias, viabilidade e índice de eficiência produtiva. Os animais foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com 9 tratamentos, 9 repetições e 20 aves por unidade experimental, avaliando os seguintes tratamentos: T1: 1,15% lisina digestível; T2: 1,07% lisina digestível; T3: 1,00% lisina digestível (CN); T4: CN + Protease 1; T5: CN + Protease 2; T6: CN + Protease 3; T7: CN + Protease 4; T8: CN + Protease 5; T9: CN + Protease 6. Todas as dietas experimentais foram formuladas a base de milho e de farelo de soja seguindo as recomendações nutricionais das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos (Rostagno et al. 2017). A análise de variância dos resultados foi feita e as médias comparadas com o teste de Student-Newman-Keuls a 5% de probabilidade, utilizando o software estatístico SAS versão 9.4. Entre os tratamentos com controle negativo, foi feito o teste de Dunnett com o objetivo de comparar o efeito das proteases sob a dieta basal. A partir da análise de variância, todas as variáveis analisadas, exceto consumo de ração e viabilidade, apresentaram efeito significativo (P<0,05) entre os tratamentos. O tratamento controle negativo obteve as menores médias para ganho de peso, peso corporal aos 35 dias e índice de eficiência produtiva, sendo as maiores médias obtidas nos tratamentos 1, 2, 6, 4, 7, 9, 5 e 8, respectivamente. Para a conversão alimentar, o tratamento controle negativo obteve as piores médias, sendo as melhores médias obtidas nos tratamentos 1, 2 e os demais tratamentos com adição de proteases, respectivamente. Concluiu-se que a inclusão das proteases 3 e 4 em dietas com 1,00% de lisina digestível, melhoraram as médias de ganho de peso e de peso corporal aos 35 dias.
Palavras-chave frangos de corte, protease, desempenho
Forma de apresentação..... Painel
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