“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17540

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Educação
Setor Departamento de Educação
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Elisângela de Fátima Teixeira
Orientador CEZAR LUIZ DE MARI
Outros membros Carlos Fernando Ribeiro de Souza
Título Limites e possibilidades de uma constituição de resistência por intelectuais negros no campo cultural e acadêmico de produção do conhecimento e os movimentos necessários à formação intelectual: Um estudo via Mestrado em Educação da Universidade Federal de Viçosa-MG
Resumo RESUMO: É notório que o Sistema Educacional brasileiro foi pensado e organizado dentro de um processo histórico, onde a produção do conhecimento sempre esteve sob o domínio das elites intelectualizadas ou daqueles que sempre detiveram o poder político, econômico, educacional, social e cultural (CASTRO et. al., 2020). O Brasil enquanto país de origem colonial sofreu os processos de "revoluções passivas" conduzidas pelas classes dominantes neutralizando os movimentos de autonomia nacionais populares conforme nos ajuda a compreender os esstudos gramscianos(2002). Sendo assim, a construção dos ideais educacionais foram sempre efetivadas de cima para baixo atrasando os processos formativos e de inserção nos espaços culturais dos grupos subalternas, reforçando e reatualizando os traços excludentes da escravidão. No entanto, no Brasil, na segunda metade do século XX observam-se diversos movimentos acompanhados de ações políticas originadas nos movimentos sociais que atuaram na luta pelo reconhecimento e garantia de direitos sociais, daqueles que foram historicamente excluídos (FREYRE, 1882; SANTOS, 2000; GOMES, 2017). Essas lutas por autonomia exigiram o engajamento crítico e consciente dos sujeitos em suas condições objetivas e subjetivas de vida nas quais construíram as possibilidades de participar ativamente na produção da história do mundo (GRAMSCI, 2002, p. 94). É preciso, portanto, reconhecer a diversidade dos sistemas de controle e dominação que reforçam e lançam sobre os grupos subalternos mecanismos que turvam as utopias e processos de lutas emancipatórias. Neste sentido, como pesquisa parcial, apresentaremos uma análise bibliográfica, visando discutir com a literatura especializada sobre as presenças e as ausências de pessoas negras nos espaços culturais e acadêmicos. Por meio desta pesquisa buscamos ampliar os conhecimentos sobre a reduzida presença de intelectuais negros nos espaços formativos institucionais compreendendo as razões, estratégias e possibilidades desenvolvidas nos movimentos sociais para a superação disso.
Palavras-chave Conhecimento, Intelectuais, Negros.
Forma de apresentação..... Vídeo
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