“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17535

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Fisiologia
Setor Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde - Campus Florestal
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Iuly Francisca Rodrigues de Souza
Orientador EDUARDO GUSMAO PEREIRA
Outros membros Guilherme Henrique da Rocha, Moisés Alves de Sousa
Título Respostas fotossintéticas e ajustes morfológicos de gramíneas C4 submetidas ao déficit hídrico em solos ácidos
Resumo As gramíneas forrageiras tropicais apresentam ampla distribuição nos biomas brasileiros, sendo de forma cultivada ou como invasoras. As plantas C4 mesmo sendo mais eficientes no uso da água e com maior capacidade de concentração de CO2 do que as plantas C3, também são afetadas por fatores abióticos como a restrição hídrica, principalmente em solos ácidos comumente degradados. Nesse contexto, surge a necessidade de se conhecer os mecanismos das espécies de gramíneas forrageiras com melhores respostas aos estresses decorrentes das mudanças climáticas, visando a produção de um alimento de qualidade para os animais, acessível ao produtor e com menores índices de degradação a campo. Dessa forma, este experimento tem como objetivo avaliar as respostas fotossintéticas e ajustes morfológicos em quatro espécies de gramíneas C4 (Andropogon gayanus, Urochloa brizantha, Urochloa decumbens, e Megathyrsus maximus) submetidas ao déficit hídrico e à acidez do solo. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UFV, Campus Florestal, MG. O solo utilizado foi um argissolo submetido à incubação com calcário e sulfato de amônio, que conferiu os pHs 5 e 6,9 e a adubação com superfosfato simples e ureia, em delineamento experimental em blocos casualizados, com esquema fatorial 2x2, com cinco repetições. Após o semeio e estabelecimento das plantas foi realizado o desbaste, deixando duas plantas por vaso. Quando 70 % do solo estava coberto pela parte área das plantas foi realizada a poda de uniformização, seguida da primeira poda, quando atingiram as alturas de interesse. O déficit hídrico foi aplicado após a rebrota. As trocas gasosas apresentaram menores valores para A. gayanus, U. brizantha e U. decumbens no tratamento com déficit hídrico associado a pH ácido. Para M. Maximus isso ocorreu independente do pH. Após a reidratação somente as plantas sob déficit hídrico em pH alcalinizado se recuperaram, com exceção da U. brizantha que também se recuperou em solo com pH ácido. As clorofilas, o potencial hídrico foliar e o teor relativo de água foi menor em plantas sob déficit hídrico e pH ácido. O extravasamento de eletrólitos em U. brizantha e U. decumbens foi maior sob déficit hídrico associado a pH ácido, em pH alcalinizado para A. gayanus e apenas em resposta ao déficit hídrico para M. maximus. A fluorescência inicial diferenciou do controle apenas na U. brizantha. As menores eficiências quânticas máximas do fotossistema II ocorreram nos tratamentos controle com pH ácido e déficit hídrico associado a pH alcalinizado para A. gayanus e déficit hídrico com pH ácido para U. decumbens. A porcentagem de proteína nas folhas de U. brizantha e U. decumbens foi maior nos tratamentos com déficit hídrico em pH ácido e independente do pH para as demais espécies. O déficit hídrico resultou em menor biomassa de todas as espécies. Portanto, A. gayanus e U. brizantha tiveram o pior e melhor desempenho fotossintético no déficit hídrico associado ao pH ácido, respectivamente.
Palavras-chave mudanças climáticas, pastagens, déficit hídrico e pH ácido.
Forma de apresentação..... Vídeo
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