“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17496

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Solos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Danilo Henrique Souza da Silva
Orientador SAMUEL VASCONCELOS VALADARES
Outros membros Daniel Nunes da Silva Júnior, Daniela Cristina Costa, Maria Carolina da Silva Vieira, Maria da Costa Cardoso
Título Decomposição e liberação de nutrientes provenientes de diferentes resíduos de colheita de eucalipto
Resumo As florestas plantadas de eucalipto no Brasil são, em sua maioria, cultivadas em solos de baixa fertilidade natural. Nestas áreas, compreender e modelar os fluxos de nutrientes no sistema solo-planta é fundamental para o manejo sustentável de corretivos, fertilizantes, condicionadores de solo e resíduos de colheita florestal. O objetivo deste trabalho foi estimar a taxa de decomposição e liberação de N, P e K de diferentes tipos de resíduos da colheita florestal. A área experimental está localizada Telêmaco Borba -PR,Brasil. O clima na área foi classificado como clima Cfb (Köppen), com altitude de 920 m acima do nível do mar e solo classificado como Latossolo Vermelho distrófico. O experimento foi instalado em um delineamento sistemático com quatro repetições. Foram avaliados três tipos de manejo de resíduo da colheita: (i) serapilheira remanescente da rotação anterior (folhas e galhos) (R1); (ii) resíduo de colheita sem casca (folha, galho, ponteira e serrapilheira) (R2) e(iii) resíduo de colheita com casca (folha, galho, ponteira e serrapilheira) (R3). Foram instaladas parcelas de dimensão 1 m2 na entrelinha do eucalipto e os diferentes tipos de resíduos foram dispostos em sua superfície. As quantidades de cada resíduo da colheita foram calculadas com base no inventário da rotação anterior. Para R1 foram adicionados 1,842 kg m-2, R2 3,8803 kg m-2 e em R3 5,8371 kg m-2. Os resíduos remanescentes da colheita foram coletados 0, 7, 15, 22 e 36 meses após a montagem do experimento. Os resíduos coletados em cada tempo foram secos em estufa de circulação de ar forçada à 65ºC, pesados e moídos. O material remanescente do resíduo foi submetido a digestão nítroperclórica para determinação dos teores de P e K, com dosagem feita em ICP-OES. Para a determinação de N foi realizada digestão sulfúrica do material, com posterior quantificação em por meio de destilação em sistema semi-micro Kjeldahl.O modelo exponencial proposto por Olson em 1963 foi ajustado aos dados obtidos, para estimativa da taxa de decomposição dos resíduos obtidos e taxa de liberação de N, P e K do material vegetal. A taxa de decomposição dos resíduos somente serrapilheira (R1), resíduo sem casca (R2) e resíduo completo (R3) foram 0,3177, 0,4556 e 0,4367 anos respectivamente. A taxa de liberação dos nutrientes para R1, em ordem crescente foi: P (0,3368), N (0,3183) e k (1,0053). Para R2, em ordem crescente foi: N (0,8167), P (1,2823) e K (3,3508). Por fim, a taxa de liberação de R3, em ordem crescente foi: N (0,6851), P (0,9537) e K (3,9156).
Palavras-chave florestas plantadas, ciclagem, sustentabilidade.
Forma de apresentação..... Vídeo
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