“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17487

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Nutrição
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Karina Waskow
Orientador JOSEFINA BRESSAN
Outros membros Alessandra da Silva, Brenda Kelly Souza Silveira, Brenda Vieira Machado de Freitas, HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Título Efeito do consumo regular de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K) associado a restrição calórica na antropometria e composição corporal de mulheres em risco cardiometabólico
Resumo Introdução: A obesidade é caracterizada, dentre outros fatores, pela inatividade física e o aumento da ingestão calórica, sendo um importante fator de risco cardiometabólico. A castanha-do-brasil é um alimento nativo da Amazônia, rico em fibras, lipídeos monoinsaturados e poli-insaturados e em selênio, que possui notável função antioxidante. Diante desse cenário, estratégias que visam conter o crescente avanço da obesidade se faz necessário. No entanto, o efeito da castanha-do-brasil associada a dieta restrita em calorias ainda é pouco explorado na literatura científica. Objetivo: Avaliar o efeito do consumo de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K) associada a dieta restrita em calorias por oito semanas em marcadores antropométricos e de composição corporal de mulheres adultas em risco cardiometabólico. Material e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico com mulheres adultas em risco cardiometabólico recrutadas na cidade de Viçosa, Minas Gerais. Após recrutamento e seleção, as participantes elegíveis receberam 2 unidades de castanha-do-brasil acompanhada por uma dieta restrita em calorias (-500 kcal) por 8 semanas. Ao início e ao final do período de intervenção, as participantes compareceram à Divisão de Saúde da UFV pela manhã após jejum noturno (10-12h) para coleta de sangue e avaliação da composição corporal por meio do dual-energy x-ray absortiometry (DEXA). Em seguida, as participantes foram orientadas a comparecer ao Laboratório de Metabolismo Energético e de Composição Corporal para aferição de medidas antropométricas (peso, altura, perímetro da cintura, quadril e do pescoço) e avaliação do consumo alimentar por meio da aplicação de um recordatório alimentar de 24 horas. As participantes foram orientadas a manter o mesmo nível de atividade física e uso de medicamentos durante toda a intervenção. O produto de acúmulo de lipídeos (LAP) e o índice de adiposidade visceral (VAI) também foram calculados. O teste t pareado foi utilizado para avaliar o efeito da intervenção. As análises foram realizadas no software SPSS versão 20.0 e um nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: Um total de 25 mulheres com idade média de 33,9 (dp 7,6) anos e IMC de 33,4 (dp 4,3) kg/m² foram avaliadas. O peso, IMC, perímetros do quadril, da cintura, do pescoço, massa gorda da região androide (%) e massa gorda total (%) diminuíram após o tratamento. Por outro lado, a massa livre de gordura do corpo total (%) e a massa magra do corpo total (%) aumentaram após o tratamento. O LAP e o VAI não foram afetados pela intervenção. Conclusão: O consumo de castanha-do-brasil no contexto da restrição calórica reduziu marcadores de adiposidade e aumentou massa magra e massa livre de gordura em mulheres em risco cardiometabólico. Ao que tudo indica, indivíduos em situação de obesidade podem se beneficiar dos efeitos do consumo de castanha-do-brasil associado a dieta restrita em calorias.
Palavras-chave castanha-do-brasil, obesidade, risco cardiometabólico
Forma de apresentação..... Vídeo
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