“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17426

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Lauren Cardinelli Gerheim de Vasconcellos
Orientador FABIANA AZEVEDO VOORWALD
Outros membros Francisco Maciel Monticeli, Gabriel Coutinho Silveira, Maria de Fátima Cotta da Silva, Thiago André Salvitti de Sá Rocha
Título Comparação biomecânica ex vivo de placa ponte reforçada e placas de compressão bloqueadas aplicadas em fraturas cominutivas da tíbia.
Resumo Fraturas cominutivas devem ser tratadas por método de osteossíntese visando consolidação secundária, levando à formação de calo ósseo. Dessa forma, a partir da fixação com placas bloqueadas, esses implantes devem suportar 100% da força, sem deformação, que um osso saudável resistiria, devido à impossibilidade de restabelecimento da coluna óssea. Objetivou-se realizar comparação biomecânica entre quatro modelos de placas bloqueadas utilizadas na estabilização de fraturas cominutivas, buscando analisar a resistência de cada modelo em ossos de diferentes densidades. Foram utilizadas quatro configurações de placas bloqueadas ângulo fixo e com sistema 2,7 mm, sendo elas a placa LCP (Locking Compression Plate) sem preenchimento dos orifícios centrais, a placa LCP com preenchimento dos orifícios centrais com bottons, a placa bloqueada em ponte convencional e a placa bloqueada em ponte reforçada, possibilitando a análise de quatro tratamentos diferentes. Para a realização do ensaio, as fraturas foram induzidas de forma experimental, em tíbias e fíbulas obtidas a partir dos cadáveres de 16 cães. Para isso, os pares de tíbias e fíbulas tiveram os tecidos moles previamente removidos, foram submetidos a exame radiográfico e densitometria óssea e foram armazenados envoltos em gaze embebida por solução salina e congelados. Em seguida, os ossos foram subdivididos em 4 grupos de acordo com as suas densidades. As placas foram fixadas na superfície medial de cada tíbia e um segmento de 1cm foi removido em diáfise média, logo abaixo de cada placa. Com os corpos de prova devidamente acoplados, realizou-se teste de falha e flexão mediolateral destrutiva de quatro pontos e o de falha e compressão axial destrutiva. Para cada corpo de prova, foram calculados a rigidez axial e de flexão, a carga de escoamento e a carga máxima e, subsequentemente, foram realizadas análise de variância e análise estatística com o teste de Tukey’s pairwise, possibilitando a interpretação dos resultados. Em ambos os testes notou-se que os modelos de placa em ponte se mostraram mais rígidos que os modelos de placa de compressão bloqueada. Além disso, no teste axial, a carga de escoamento e a carga máxima não obtiveram valor significativamente maior para as placas em ponte em relação às placas de compressão bloqueadas. Observou-se também que a carga de escoamento e a carga máxima foram maiores para a placa em ponte reforçada na análise de flexão, apresentando diferença estatística para os demais tratamentos. Ademais, apesar de certa influência na rigidez, não foram notadas diferenças estatísticas significantes com o uso de bottons ou não nos dois testes. Dessa forma, é possível concluir que as placas em ponte reforçadas constituem o melhor tratamento para fraturas cominutivas de tíbia em cães, tendo em vista que apresentaram melhor rigidez à flexão, melhor limite de escoamento e maior carga máxima.
Palavras-chave Cão, osteossíntese, resistência
Forma de apresentação..... Vídeo
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