“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17417

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luísa Barbosa Ulhoa
Orientador CAMILO AMARO DE CARVALHO
Outros membros ANDREIA GUERRA SIMAN, Gisele Carvalho Mendes, Wemerson Carlos da Conceição
Título Avaliação da eficácia de uma câmara de desinfecção com radiação ultravioleta
Resumo Introdução: A pandemia de COVID-19 causada pelo vírus SARS-COV-2 promoveu uma demanda expressiva, salientando a necessidade de se desenvolver métodos viáveis e de baixo custo para promover a desinfecção de equipamentos e utensílios em âmbitos hospitalares, mas também domésticos. Nesse sentido, as lâmpadas e dispositivos que utilizam radiação ultravioleta (UV) tem sido recursos propostos e amplamente utilizados para a descontaminação de superfícies, de ambientes gerais e de instalações de saúde. Seu uso com esse propósito é possível devido a propriedade germicida da luz UV, a qual promove a inviabilidade ou a morte dos microrganismos atingidos, devido a danos fotoquímicos induzidos pela radiação. Objetivo(s): Desenvolver e analisar um dispositivo de desinfecção de equipamentos, utensílios e protetores faciais utilizando radiação ultravioleta, vislumbrando a aplicação futura frente ao coronavírus. Método: Estudo experimental quantitativo. Foi montada uma câmara de desinfecção em caixa de madeira na qual foram colocadas duas lâmpadas de luz ultravioleta (UV). Para avaliação da eficácia do dispositivo, inicialmente foi realizada uma validação in vitro em cabine de segurança biológica, na qual colônias bacterianas de Staphylococcus aureus e Escherichia coli foram submetidas a radiação UV por diferentes intervalos de tempo (30, 90, 150, 330, 600, 900 segundos). Em seguida, foi realizada a contagem do número de unidades formadoras de colônias (UFC) e os dados foram registrados. Para o estudo in loco foram coletadas amostras em equipamentos e locais de possível colonização e inoculadas em placas de Petri contendo meio de cultura Mueller-Hinton. Após 24 horas, foi realizada a contagem das unidades formadoras de colônias em placa. Resultados: Quanto maior o tempo de exposição à luz UV, menor é o número das UFC bacterianas, sendo 600 segundos o tempo suficiente para a contagem das UFC totalizar em zero. Para as amostras coletadas na superfície de celulares e de relógios de pulso, o número de colônias foi igual a zero após 30 segundos. Essa diferença se justifica devido ao menor número de UFC contido nas superfícies analisadas. Conclusões: A avaliação demonstrou a eficácia de um dispositivo de desinfecção produzido com tecnologia de baixo custo na eliminação de colônias bacterianas em pequenos intervalos de tempo.
Palavras-chave Desinfecção, Esterilização, COVID-19
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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