“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17413

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Biologia geral
Setor Departamento de Biologia Animal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Aline Leão de Andrade Bandeira de Melo
Orientador REGGIANI VILELA GONCALVES
Outros membros Allan Rodrigues Pires, Mariáurea Matias Sarandy Souza, OSWALDO PINTO RIBEIRO FILHO, Raul Santos Alves
Título Potencial cicatrizante do extrato da pele de Rã-Touro (Lithobates catesbeianus): uma análise in vivo
Resumo Introdução: Extratos animais têm apresentado alto potencial para ajudar no processo de cicatrização. Neste contexto, o desenvolvimento de formulação terapêutica à base de peptídeo de extrato da pele rã-touro pouparia custos aos sistemas de saúde e aos próprios pacientes. Objetivos: Investigar o efeito de peptídeos obtidos da pele de Lithobates catesbeianus no processo de cicatrização de feridas. Materiais e Métodos: Foi preparado uma hidrólise enzimática por tripsina da pele de Rã-touro e fracionado por extração em fase sólida. Após ensaios in vitro, a fração F4 foi escolhida e utilizada nas concentrações 3,125 µg/mL (L1) e 25 µg/mL (L2) para os ensaios in vivo. 42 camundongos BALB/c (Mus musculus) (machos, 35 ± 1g e 12 semanas de idade), foram obtidos do Biotério Central (UFV), e submetidos a um período de ambientação de 7 dias com água e alimento ad libitum. Em seguida, os animais foram anestesiados com uma injeção intraperitoneal de pentobarbital sódico e foi realizada a tricotomia dorsolateral dos animais, com limpeza da área com álcool 70%. Com uma tesoura cirúrgica, foi feita uma única ferida na região dorsal de aproximadamente 12mm2 (Dia 0). Os animais foram randomizados em três grupos com 14 animais em cada grupo: C (água destilada, controle), L1 (peptídeos extraídos de pele de rã-touro na concentração de 3,125 µg/mL em água destilada) e L2 (peptídeos extraídos de pele de rã-touro na concentração de 25 µg/mL em água destilada). Durante 12 dias, foi feita a administração tópica dos tratamentos uma vez ao dia em um volume de 25 µL por ferida. No dia 6, metade dos animais de cada grupo foi anestesiada, realizou-se biópsia do material cicatricial e em seguida os animais foram eutanasiados. Ao final do dia 12, repetiu-se este processo com a outra metade dos animais de cada grupo. A área e a taxa de contração da ferida foram avaliadas a cada 6 dias, por meio de imagens digitais obtidas por um smartphone LG-M400 (LG Electronics, Busan, KOR) e sempre utilizando o mesmo suporte, afim de garantir que fossem obtidas a uma mesma distância. As medições das áreas das feridas foram analisadas por meio do software ImageJ versão 1.53a (National Institutes of Health, Rockville, MD, EUA). A taxa de contração da ferida foi calculada pela razão: área inicial da ferida (Ao) – a área em um determinado dia (Ai)/área inicial da ferida (Ao) x 100. Resultados: Os grupos tratados com peptídeos da fração F4 nas duas concentrações avaliadas (3,125µg/mL e 25µg/mL) obtiveram áreas de ferida significativamente menores em comparação ao grupo controle no dia 12 pós-lesão. A taxa de contração da ferida foi maior no dia 12 no grupo L2 (87,52 ± 2,75%) seguido por L1 (71,56 ± 4,45%) em comparação com o grupo controle (58,92 ± 7,06%). Conclusão: A Fração F4 do hidrolisado de tripsina da pele de rã-touro promoveu a aceleração do fechamento da ferida tendo melhor resultado na concentração de 25µg/mL.
Palavras-chave Hidrólise enzimática, peptídeo de origem animal, Cicatrização.
Forma de apresentação..... Painel
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