“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17406

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Jordania Alves Ferreira
Orientador MARINA SILVA DE LUCCA
Outros membros Bárbara Silva Cabral, BRUNO DAVID HENRIQUES, Cleuberton Kenedy Oliveira Raimundo, Laira Lopes Tonon
Título Tempo de tela em crianças com TDAH sem tratamento medicamentoso
Resumo INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento que compromete as funções cognitivas, comportamentais, sociais e acadêmicas devido a sintomas de agitação, desatenção e/ou impulsividade. Tal condição apresenta alta prevalência durante a infância e a adolescência, podendo persistir até a fase adulta, causando prejuízos para o indivíduo. Fatores ambientais podem estar relacionados com a piora desses prejuízos, sendo um deles a exposição prolongada a telas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o tempo de tela de crianças entre 6 e 17 anos não exceda 2 horas, considerando como tempo de tela o tempo total de exposição a telas de eletrônicos. OBJETIVO: Quantificar o tempo de uso de telas em crianças com TDAH ao início do acompanhamento multiprofissional. METODOLOGIA: A pesquisa em questão foi aprovada pelo Comitê de Ética (número 4.364.744). O estudo foi realizado na Unidade de Atenção Especializada em Saúde (UAES/UFV) em Viçosa/MG. Foram incluídas crianças de 6 a 14 anos com critérios diagnósticos de TDAH e que nunca realizaram tratamento medicamentoso. Para a obtenção dos dados de interesse deste estudo, foi elaborado um questionário padronizado a ser respondido pelos responsáveis das crianças no atendimento inicial. O questionário inclui três perguntas dicotômicas (sim ou não) sobre o uso de três tipos de telas: televisão, videogame e computador (incluindo tablet e celular). Além disso, há também três perguntas para quantificar o tempo de uso aproximado desses elementos isoladamente. RESULTADOS: Das 91 crianças avaliadas até o momento, apenas 1 (1,1%) não fazia uso desses eletrônicos no período anterior ao início do acompanhamento, sendo que 75 (82,4%) assistiam à televisão todos os dias, 21 (23,1%) jogavam vídeo game, 62 (68,1%) usavam computador ou celular/tablet. 8 (8,8%) responsáveis não souberam precisar o tempo de uso de eletrônicos. Entre os que souberam estimar, a média de tempo de tela total foi de 5 horas e 24 minutos. Entre as que assistiam TV todos os dias, a média diária foi de 3 horas e 42 minutos. Entre as que jogavam vídeo game, a média foi de 1 hora e 30 minutos. Entre as que usavam computador ou celular/tablet, a média foi de 2 horas e 54 minutos. CONCLUSÕES: Os dados obtidos até o momento mostram que, entre as crianças que iniciaram o acompanhamento para TDAH, o tempo de uso de telas excede ao recomendado pela OMS para a faixa etária. O tempo excessivo de telas aumenta os riscos de sedentarismo, problemas de saúde mental como irritabilidade, ansiedade e depressão, transtornos posturais, entre outros.
Palavras-chave TDAH, uso de tela, criança
Forma de apresentação..... Painel
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