“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17386

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Imunologia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Pablo Fernandes Braga
Orientador SIMON LUKE ELLIOT
Outros membros Daniel Luis Viol, Eduardo Carlos Costantin, Nathalia Pazeto Del Puppo, Sofia Sampaio Sumam Silva
Título Impacto da dieta artificial na imunidade e na resistência a patógenos na lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
Resumo A alimentação de insetos com dietas artificiais para criação em larga escala e realização de experimentos em laboratório é algo recorrente. Seu uso possui vantagens como a padronização do status nutricional da criação, a economia de tempo, recursos e mão-de-obra. Porém, essa dieta diverge nutricionalmente das plantas, que são naturalmente consumidas por insetos herbívoros no curso de sua vida. As diferenças nutricionais entre dieta artificial e plantas podem acarretar mudanças em traços de história de vida desses organismos, como a sobrevivência e imunidade. Neste trabalho, nós comparamos dieta artificial x dieta natural e seus efeitos na imunidade da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). Essa lagarta é uma praga importante da soja no Brasil e sua resposta imune aumenta quando está em alta densidade, fazendo com que ela seja considerada um organismo modelo para estudos de imunidade em insetos. Sendo assim, ambas dietas foram oferecidas para lagartas em densidade 1 e densidade de 4 indivíduos. Nós avaliamos como resposta imune a quantidade de hemócitos presente na hemolinfa e a atividade lítica da lisozima. Além disso, também avaliamos a sobrevivência desses insetos frente ao patógeno viral Baculovírus anticarsia (AgMNPV). Nossos resultados mostram que A. gemmatalis alimentada com dieta artificial apresenta melhor resposta imunológica, quando comparadas as lagartas que se alimentaram de folhas de soja. O número de hemócitos aumentou 20.5% em dieta artificial; não havendo influência significativa da densidade. Com relação à susceptibilidade ao Baculovírus, lagartas alimentadas com dieta artificial sobreviveram 20% quando comparadas com a dieta natural. Os resultados apontam que a dieta artificial pode aumentar quantitativamente os parâmetros imunes e a resistência de A. gemmatalis a um desafio patogênico. Porém, a interação dieta x densidade não foi observada em nossos experimentos. O uso da dieta artificial em estudos de ecologia imune de insetos, envolvendo respostas plásticas relacionadas à densidade, é suportado pelos nossos resultados.
Palavras-chave Anticarsia gemmatalis, dieta artificial, imunidade
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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