“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17379

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paulo Sérgio Ribeiro de Souza
Orientador ANTONIO ALBERTO DA SILVA
Outros membros Dilma Francisca de Paula, Elisa Maria Gomes da Silva, Laryssa Barbosa Xavier da Silva, Vicente Bezerra Pontes Junior
Título Análise da sorção do triclopyr nos horizontes de uma latossolo vermelho-amarelo por método biológico
Resumo Uma das causas da alta produtividade brasileira se deve ao uso de defensivos agrícolas que garantem as plantas expressarem seu máximo potencial produtivo. Dentro desse grupo os mais utilizados é a classe dos herbicidas para o controle das plantas daninhas. Nessa classe, o triclopyr, usado no controle de plantas daninhas em pastagens, gramados, arroz e dessecação no controle de espécies eudicotiledôneas, atualmente tem sido uma opção para o controle de plantas daninhas resistentes ou tolerantes a outros herbicidas. Na literatura são escassos resultados avaliando a dinâmica do triclopyr em solos tropicais. Então, conhecer a dinâmica desse produto no ambiente garante sua utilização eficiente agronomicamente e ambientalmente. Utilizando o método biológico, objetivou-se com esta pesquisa estimar a sorção do triclopyr em horizontes de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA). O esquema fatorial adotado foi o 4x10, com 5 repetições, sendo o primeiro fator os 4 substratos avaliados e o segundo fator as doses do triclopyr na formulação comercial GARLON® 480 BR. Foram coletados amostras dos horizontes A (HA), B (HB) e C (HC), tratados com diferentes doses de triclopyr, usando o pepino (Cucumis sativus) como espécie indicadora e como substrato inerte foi usado a areia lavada. As doses na areia variaram de 0 a 240 g/ha-1; no HA variaram de 0 a 3840 g/ha-1; nos HB e HC variaram de 0 a 360 g/ha-1. As doses foram estabelecidas por meio de uma curva de dose-resposta nos ensaios preliminares. Para determinação da sorção foi dada nota visual aos 7 e 14 dias após a emergência (DAE) do pepino, variando de 0 a 100, onde 0 é ausência de sintoma e 100 corresponde a morte da planta. Com notas de intoxicação foi calculado a razão de sorção (RS). Aos 7 DAE, a RS foi de 32,45; 0,2; 0,18 no HA, HB e HC, respectivamente. Aos 14 DAE foi constatado os valores de 92,15; 0,32; 0,28 no HA, HB e HC, respectivamente. Os valores maiores de RS refere-se a maior capacidade do herbicida ficar sorvido no solo. Na areia, a RS é nula pois o herbicida não fica aderido as partículas do substrato considerado inerte. Nota-se que o herbicida ficou mais retido no HA (3,72% de matéria orgânica) e menos retido no HB (0,13% de matéria orgânica) e HC (teor não significativo de matéria orgânica). O pH não variou entre os horizontes. O atributo que mais influenciou na sorção do triclopyr no solo foi o teor de matéria orgânica. Dessa forma é de se esperar que esse herbicida fique mais retido em solos com maiores teores de matéria orgânica. Assim, a aplicação deste herbicida em locais de elevada precipitação pluvial, em solos com baixos teores de matéria orgânica, pode promover a contaminação do perfil do solo e de corpos de água subterrâneos pela lixiviação desse herbicida.
Palavras-chave Herbicida, impacto ambiental, método biológico
Forma de apresentação..... Painel
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