“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17357

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Fernanda Zupo Rocha
Orientador RICARDO HENRIQUE SILVA SANTOS
Outros membros Josiéle Botelho Rodrigues, Jussiê Gonçalves de Souza Neto, Thomaz Jacome Costa, Vivian Torres Bandeira Tupper
Título Influência do sistema agroflorestal sobre o microclima nos cafeeiros
Resumo O microclima nos cafeeiros (Coffea arabica L) pode influenciar a qualidade de bebida e a produtividade do café, sendo assim, os sistemas agroflorestais podem ser determinantes para uma boa produção. A distância entre os cafeeiros e as árvores dos sistemas agroflorestais poderá influenciar o microclima. Por outro lado, as árvores dos sistemas podem competir por recursos de crescimento, como a água, luz e nutrientes, comprometendo assim o crescimento e desenvolvimento do cafeeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da distância das árvores de cedro australiano (Toona ciliata var. australis) na temperatura do ar e umidade do solo dos cafeeiros. O experimento foi conduzido durante nove meses com avaliações quinzenais na fazenda Oásis, localizada em Coimbra-MG. Foram registradas as temperaturas mínima e máxima, por meio de termômetros posicionados nas plantas de cafeeiro na altura de 1,5 m e também as umidades do solo por meio de tensiômetros com cápsulas porosas nas pontas instalados em duas profundidades de solo (20 cm) e (40 cm). Foram avaliadas três distâncias médias das árvores de cedro australiano até os cafeeiros (D1: 8,3 m, D2: 14,5 m e D3: 20,9 m) com cinco repetições em cada distância. O sombreamento interferiu na temperatura do ar nos cafeeiros, onde as temperaturas máximas foram as mais influenciadas, reduzindo cerca de 1,4 grau do cafeeiro a pleno sol (D3) para o cafeeiro mais próximo das árvores (D1), as temperaturas mínimas não sofreram alterações. A proximidade das árvores resulta em menor umidade do solo a 20 cm de profundidade, associado ao maior consumo de água, evidenciando assim, que as árvores podem competir com o cafeeiro por este recurso. Na profundidade de 40 cm o solo apresentou-se mais seco, mas não obteve diferenças relevantes na tensão entre as distâncias, concluindo assim, que não há uma competição entre o cedro e o cafeeiro nesta profundidade. A proximidade das árvores de Toona reduz as temperaturas máximas nos cafeeiros e reduz a umidade no solo a 20 cm de profundidade.
Palavras-chave sombreamento, umidade do solo, Coffea arabica
Forma de apresentação..... Vídeo
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