ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Pós-graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
Área temática | Medicina |
Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
Conclusão de bolsa | Não |
Primeiro autor | Cinthia Magalhães Ulhôa |
Orientador | CATARINA MARIA NOGUEIRA DE OLIVEIRA SEDIYAMA |
Outros membros | TIAGO RICARDO MOREIRA |
Título | Rastreamento do câncer colorretal: uma breve revisão da literatura |
Resumo | Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, sendo responsável por um em cada seis óbitos relacionados à doença. O câncer colorretal é o principal representante das neoplasias malignas digestivas, sendo o terceiro tipo de tumor mais comum e a segunda causa de morte por câncer no mundo. O cenário no Brasil é semelhante: é o segundo tipo mais frequente tanto no sexo masculino como no feminino e foi responsável por mais de 25.000 mortes no país em 2020. Tanto a incidência quanto a morbimortalidade das neoplasias colorretais vêm aumentando a cada ano; aumentando, consequentemente, seu impacto socioeconômico. As novas projeções indicam piora da situação nas próximas décadas devido ao envelhecimento populacional associado às mudanças no estilo de vida e acesso precário ao diagnóstico precoce através de programas de rastreio adequados. Isso faz com que o câncer, incluindo o de cólon e reto, seja considerado um problema de saúde pública. O tratamento da doença se torna mais dispendioso à medida que o diagnóstico não é feito precocemente; pela necessidade de várias frentes de tratamento como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Entretanto, pelo fato das neoplasias de cólon e reto terem uma história natural bem conhecida, é possível se estabelecer uma política de rastreamento e de prevenção, permitindo a identificação de lesões precoces, diminuindo, consequentemente, a mortalidade e os impactos sociais. O sucesso de programas de rastreio depende de inúmeras variáveis, dentre elas tem-se o papel do médico, o conhecimento da população sobre o assunto, o custo-benefício e a disponibilidade de recursos técnicos. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão na literatura sobre o rastreamento do câncer colorretal e suas estratégias atuais. Foi conduzida uma revisão sistemática na literatura através da base de dados PubMed, com os seguintes descritores em saúde: "câncer colorretal" e "rastreamento", empregando o ordenador booleano AND. Foram selecionados artigos de revisão sobre o tema publicados nos últimos cinco anos (2018 - 2022), em revistas especializadas, com alto fator de impacto, e por sociedades conceituadas. Existem vários tipos de teste para o rastreamento do câncer colorretal, dentre eles: pesquisa de sangue oculto nas fezes (Teste Imunoquímico Fecal, Guaiaco, DNA fecal), exames por visualização direta (Colonoscopia e Retossigmoidoscopia) e até mesmo marcadores epigenéticos. Cada um com suas vantagens e limitações. A partir do exposto, é evidenciado a importância de uma política de rastreamento de base populacional organizada que utilize métodos diagnósticos seguros e com um custo-benefício satisfatório, aumentando, dessa forma, a adesão do paciente ao plano de rastreio, e diminuindo, consequentemente, a morbimortalidade do câncer colorretal. |
Palavras-chave | Câncer Colorretal, Rastreamento, Estratégia em Saúde |
Forma de apresentação..... | Vídeo |
Link para apresentação | Vídeo |
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