“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17338

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Cinthia Magalhães Ulhôa
Orientador CATARINA MARIA NOGUEIRA DE OLIVEIRA SEDIYAMA
Outros membros TIAGO RICARDO MOREIRA
Título Rastreamento do câncer colorretal: uma breve revisão da literatura
Resumo Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, sendo responsável por um em cada seis óbitos relacionados à doença. O câncer colorretal é o principal representante das neoplasias malignas digestivas, sendo o terceiro tipo de tumor mais comum e a segunda causa de morte por câncer no mundo. O cenário no Brasil é semelhante: é o segundo tipo mais frequente tanto no sexo masculino como no feminino e foi responsável por mais de 25.000 mortes no país em 2020.
Tanto a incidência quanto a morbimortalidade das neoplasias colorretais vêm aumentando a cada ano; aumentando, consequentemente, seu impacto socioeconômico. As novas projeções indicam piora da situação nas próximas décadas devido ao envelhecimento populacional associado às mudanças no estilo de vida e acesso precário ao diagnóstico precoce através de programas de rastreio adequados. Isso faz com que o câncer, incluindo o de cólon e reto, seja considerado um problema de saúde pública.
O tratamento da doença se torna mais dispendioso à medida que o diagnóstico não é feito precocemente; pela necessidade de várias frentes de tratamento como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Entretanto, pelo fato das neoplasias de cólon e reto terem uma história natural bem conhecida, é possível se estabelecer uma política de rastreamento e de prevenção, permitindo a identificação de lesões precoces, diminuindo, consequentemente, a mortalidade e os impactos sociais.
O sucesso de programas de rastreio depende de inúmeras variáveis, dentre elas tem-se o papel do médico, o conhecimento da população sobre o assunto, o custo-benefício e a disponibilidade de recursos técnicos. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão na literatura sobre o rastreamento do câncer colorretal e suas estratégias atuais.
Foi conduzida uma revisão sistemática na literatura através da base de dados PubMed, com os seguintes descritores em saúde: "câncer colorretal" e "rastreamento", empregando o ordenador booleano AND. Foram selecionados artigos de revisão sobre o tema publicados nos últimos cinco anos (2018 - 2022), em revistas especializadas, com alto fator de impacto, e por sociedades conceituadas.
Existem vários tipos de teste para o rastreamento do câncer colorretal, dentre eles: pesquisa de sangue oculto nas fezes (Teste Imunoquímico Fecal, Guaiaco, DNA fecal), exames por visualização direta (Colonoscopia e Retossigmoidoscopia) e até mesmo marcadores epigenéticos. Cada um com suas vantagens e limitações. A partir do exposto, é evidenciado a importância de uma política de rastreamento de base populacional organizada que utilize métodos diagnósticos seguros e com um custo-benefício satisfatório, aumentando, dessa forma, a adesão do paciente ao plano de rastreio, e diminuindo, consequentemente, a morbimortalidade do câncer colorretal.
Palavras-chave Câncer Colorretal, Rastreamento, Estratégia em Saúde
Forma de apresentação..... Vídeo
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