“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17330

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Yan Gusson
Orientador Madelaine Venzon
Outros membros Elem Fialho Martins,, Igor Fernandes Erhardt, Jéssica Mayara Coffler Botti, Mayara Loss Franzin
Título Taxa de predação por formigas em larvas-iscas em sistemas de café diversificado e convencional
Resumo A broca do café, Hypothenemus hampei, é uma das principais pragas do café, o seu controle é dificultado devido ao seu hábito críptico de viver dentro de grãos de café. Por isso, para manejar com sucesso as populações da broca do café, são necessárias medidas integrativas como o controle cultural, comportamental e biológico. Assim, o objetivo foi investigar se a diversificação estratégica na cafeicultura (associação de Inga edulis, Varronia curassavica, Senna macranthera e plantas espontâneas) aumenta a taxa de predação. Os experimentos foram conduzidos na Estação de Pesquisa Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) em Patrocínio - MG, Brasil. Sendo realizados dois tratamentos dispostos em três blocos: Sistema de café diversificado e Sistema de café convencional. No sistema de café diversificado, cada parcela foi associada a quatro plantas de I. edulis, 12 plantas de V. curassavica e duas plantas de S. macranthera. Nas parcelas do sistema de café diversificado, as plantas espontâneas foram manejadas sempre que necessário por capina mecânica para ficarem a uma altura de 50 cm na entrelinha. Não foram aplicados pesticidas. Já no sistema de café convencional, as plantas espontâneas eram manejadas de forma química e mecânica e as pragas e doenças manejados com a aplicação de agrotóxicos. Em ambos os sistemas, a adubação mineral foi mantida sob manejo padrão cafeeiro do Cerrado. Para avaliar a taxa de predação nos dois sistemas foram instaladas 24 armadilhas por bloco. As armadilhas foram compostas por um pote transparente (250ml) fechado com tampa e contendo uma larva viva de Tenebrio molitor de aproximadamente 0,5 cm. A armadilha tinha oito furos de 0,5 mm feitos ao redor da parede de cada pote perto da tampa. As armadilhas foram colocadas no solo sob a copa e foram enterrados até que os buracos ficassem próximos ao solo. As armadilhas permanecem no campo por 48 horas. Posteriormente, as armadilhas foram removidas para verificação visual da predação das larvas. Foi considerado predação quando as larvas foram parcialmente consumidas ou quando as larvas estavam ausentes. Todos os indivíduos encontrados nos potes foram coletados e armazenados em álcool 70% para identificação. Houve uma maior predação de iscas vivas no sistema diversificado do que no convencional (χ2 = 8,668, df = 1, p <0,05) (Fig. 7). A taxa média de predação no sistema diversificado foi de 73,61% enquanto no sistema convencional foi de 62,85%. Os artrópodes mais encontrados dentro das armadilhas foram as formigas predadoras (80%) em ambos os sistemas. Os resultados mostram que o sistema diversificado aumenta a taxa de predação e isso pode melhorar o controle da broca do café.
Palavras-chave controle biológico, predação, conservação
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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