“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17323

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Santiago Souza Lacerda
Orientador SAMUEL VASCONCELOS VALADARES
Outros membros Auxiliadora Oliveira Martins, Filipe Bruno de Oliveira, Murilo de Almeida Queiroz Pereira, Pablo Henrique Nunes de Carvalho
Título Efeito da aplicação foliar de Mn e Zn na recuperação de plantas de eucalipto submetidas à hipóxia
Resumo Eventos extremos que alteram a disponibilidade de água, como secas e inundações, constituem ameaças ao crescimento e produção das plantas em diversas regiões. Nutrientes como zinco (Zn) e manganês (Mn) desempenham papéis importantes na atenuação dos danos causados por estresses bióticos e abióticos nas plantas. Estudos sobre o efeito da nutrição mineral nas respostas das plantas à baixa disponibilidade de oxigênio ainda são escassos. O presente estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação foliar de Mn e Zn em plantas de eucalipto sujeitas ou não a baixa disponibilidade de oxigênio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Viçosa, Brasil. Os tratamentos foram combinados num arranjo fatorial, com e sem hipóxia, com e sem aplicação foliar de Zn (0,1 g L-1) e Mn (0,5 g L-1). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições. Cada unidade experimental consistiu-se em 1 vaso de 6 dm³, contendo areia lavada e 2 plantas de eucalipto (clone de Eucalyptus urohphyla x Eucalyptus grandis). Nos tratamentos com hipóxia, a concentração de O₂ foi mantida abaixo de 4 mg L-1. Nos tratamentos sem hipóxia, os vasos foram mantidos não saturados. A produção de matéria seca dos componentes das plantas (folhas, caules e ramos) e a área foliar foram medidos ao final do período de inundação (86 dias) e após a retirada do estresse (69 dias). Plantas submetidas â hipóxia apresentaram redução na matéria seca total, bem como na área foliar, quando comparadas com plantas cultivadas em condições normais. Não houve efeito dos tratamentos com Mn e Zn para ambas as variáveis durante o período de estresse. Ao final do experimento, plantas que receberam aplicações foliares de Mn e Zn apresentaram uma taxa fotossintética mais elevada quando comparadas com plantas que não receberam aplicações de Mn e Zn. Após o período de recuperação, as plantas que receberam aplicação foliar de Mn apresentaram maior área folar e massa seca de folhas e caule.
Palavras-chave Hipóxia, Micronutrientes, Estresse em plantas
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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