“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17318

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Saúde coletiva
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Daniela Tavares Rodrigues
Orientador RODRIGO ALVES BARROS
Outros membros Eduardo Andrade Coelho, Lilian Aparecida Gomes de Souza, Ronilson da Silva Vieira
Título Monitoramento de índices entomológicos do vetor Aedes aegypti no munícipio de Viçosa, Minas Gerais
Resumo Aedes aegypti é o vetor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya no Brasil, sua presença é endêmica e de difícil erradicação. A adaptação o vetor ao ambiente urbano, extensa diversidade de possíveis criadouros naturais e artificiais, grande deposição de ovos por fêmea e ampla resistência dos ovos de Aedes aegypti na ausência de água, faz com que exterminar o transmissor da dengue se torne um desafio grandioso para a saúde pública brasileira. Assim, o Ministério da Saúde adotou estratégias para monitorar a presença do mosquito Aedes aegypti nos municípios e nos Estados. O objetivo deste trabalho visa relacionar as seguintes estratégias de monitoramento do vetor da dengue no município de Viçosa, Minas Gerais: o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que inspeciona a presença larvas positivas para Aedes aegypti e que utiliza como um dos seus apontadores, o Índice de Infestação Predial (IIP). O Índice de Positividade de Ovitrampas (IPO), que monitora a presença de ovos e o Índice de Densidade de Ovos (IDO) de Aedes aegypti, que analisa a quantidade de ovos por armadilha. Os dados utilizados nesse estudo foram coletados do Setor de Vigilância Ambiental, lotado na Secretaria de Saúde do município de Viçosa, Minas Gerais. No mês de janeiro foram avaliadas 13 localidades e no mês de abril, 17 localidades. Com isso, foram instaladas um total de 158 ovitrampas, sendo, 59 armadilhas em janeiro e 99 em abril. Dessas 158, 55 ovitrampas apresentaram positividade, das quais 23 foram em janeiro e 32 em abril. Assim, o IPO total perfez um resultado de 34,81%, o IPO de janeiro: 38,98% e o IPO de abril: 32,32%. Em relação aos ovos, encontrou-se 3.036 ovos nos meses estudados, dos quais 1.541 estavam nas ovitrampas de janeiro e 1.495 nas de abril. Assim, o IDO total apresentou um resultado de 55,20, o IDO de janeiro: 67 e o IDO de abril: 46,72. Durante o período do estudo foram trabalhos 3.842 imóveis no município, dos quais, 1.573 visitados em janeiro e 2.269 em abril. Desses imóveis, 28 foram classificados como positivos para a presença do vetor, visto que, 19 imóveis positivos em janeiro e 9 em abril. Com isso, o IIP total perfez um índice de 0,73%, em janeiro 1,21% e abril 0,40%. A partir dos dados analisados, encontramos correlação de 44,90% entre os resultados IPO e IDO, com valor p= 0,013. Não foram encontradas correlações positivas entre IDO x IIP (p= 0,754) e IPO x IIP (p= 0,761). Conclui-se que a inexistência de correlação entre os métodos justifica a necessidade de ambos para o monitoramento entomológico do vetor Aedes aegypti.
Palavras-chave Dengue, ovitrampas, LIRAa
Forma de apresentação..... Painel
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