“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17315

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Educação
Setor Colégio de Aplicação - Coluni
Bolsa PIBIC Ensino Médio
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor LETICIA FERNANDES FERREIRA
Orientador PAULO TADEU GANDRA CAMPOS
Título Uma análise da influência criativa do corpo discente na geometria
Resumo A criatividade é parte das competências socioemocionais, propostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), porque possibilita o desenvolvimento do aluno como um cidadão completo, preparado para ter sucesso nas relações pessoais e nas habilidades profissionais. Assim, no intuito de materializar as propostas da BNCC, buscamos meios de se permitir que a criatividade floresça em contextos matemáticos. Dessa forma, nosso trabalho, que é fruto de uma pesquisa fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculada ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM), possui como objetivo principal averiguar quais contribuições as habilidades interdisciplinares e extraescolares do corpo discente podem trazer para o corpo docente de matemática. Para isso, partimos da hipótese de que disciplinas consideradas do campo das exatas (como Física, Química, Arquitetura, Engenharia e Computação) trarão uma maior facilidade de correlação do que disciplinas do campo das Linguagens, Humanas e Biológicas. Dessa forma, a partir da metodologia de pesquisa Engenharia Didática, de Michele Artigue (1988) e dos embasamentos teóricos do livro De Onde Vêm as Boas Ideias, de Steven Johnson (2011), e da Teoria das Situações Didáticas, de Guy Brousseau (1986), procuramos aplicar os sete padrões de ambientes criativos, listados no livro citado, visando proporcionar uma atmosfera criativa para reunirmos conceitos extraescolares e/ou de outras disciplinas e associarmos à matemática. Apoiado nisso, propomos como aplicação desses conhecimentos uma questão, aos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio, criada pela orientanda, que conecta geometria espacial, arquitetura e história e analisamos qualitativamente de que forma o objetivo da pesquisa foi atingido. Concluímos que as contribuições do corpo discente passam pelos diferentes modos de se lidar com o campo das exatas, tornando o ensino mais prazeroso e inserindo os interesses dos alunos e as tecnologias modernas na aprendizagem, o que aproxima cada vez mais o estudante, a teoria e a prática. Além disso, o trabalho trouxe outros importantes resultados, onde pudemos perceber até que ponto uma maior autonomia dada aos estudantes permite um desenvolvimento da criatividade em ambiente escolar, uma vez que obstáculos em razão desse campo de pesquisa aberto também surgiram. Assim, com essa pesquisa, percebemos que, para que a criatividade floresça, o estudante deve ser incentivado ou se autoincentivar a pesquisar e se tornar agente do aprendizado, desenvolvendo habilidades que permitem sua adequação às demandas da situação social, científica e tecnológica, estruturando seu próprio conhecimento (por meio de conexões com outras disciplinas ou com o cotidiano) e tornando o processo de formação mais prazeroso.
Palavras-chave Criatividade, Teoria das Situações Didáticas, Engenharia Didática.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,64 segundos.