“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17310

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Julia Hussar Duarte Resende
Orientador LAERCIO ANTONIO GONCALVES JACOVINE
Outros membros Isabella Salgado Faustino, Laura Beatriz Assis Teixeira, Vicente Toledo Machado de Morais Junior, Yuri Valadares de Jesus Acacio
Título Crescimento de Genipa americana L. em diferentes arranjos espaciais em plantio de neutralização de carbono
Resumo O aumento da emissão e concentração dos gases de efeito estufa (GEE), eleva a preocupação com as mudanças climáticas. Uma forma de minimizar os impactos causados pelos GEE é realizar o plantio de espécies florestais que, através da fixação de carbono, removem o CO2 da atmosfera. O crescimento das espécies pode ser otimizado com espaçamento e arranjo do plantio, favorecendo o crescimento das espécies e a incorporação do carbono em sua biomassa. O objetivo do estudo foi avaliar o crescimento de Genipa americana L. em diferentes arranjos espaciais em plantio de neutralização de carbono. A área de estudo foi implantada em dezembro de 2017 no Espaço Aberto de Eventos da Universidade Federal de Viçosa. Quinhentas e quarenta mudas de 15 espécies florestais foram plantadas, sendo 30 da Genipa americana L. (Jenipapo). As espécies foram distribuídas ao acaso em 3 blocos, possuindo 180 mudas, cada. O Bloco A (BA) possuía 12 mudas de G. americana e todas foram distribuídas ao acaso; no Bloco B (BB), 9 mudas da espécie de interesse sendo distribuídas de forma sistemática com a intercalação de dois grupos funcionais, preenchimento e diversidade entre as linhas. No Bloco C (BC) as mudas foram distribuídas de forma sistemática com a intercalação dos grupos funcionais de preenchimento e diversidade entre as plantas com 9 mudas jenipapo. Todos os blocos tiveram os mesmos tratos silviculturais e espaçamento de 2x2m. Inventários do tipo censo foram realizados entre 2018 e 2022 e foram medidos dados de Circunferência a Altura do Solo (CAS - cm) e altura (H - cm) com uma fita métrica e uma vara graduada, respectivamente. O CAS foi transformado em DAS (Diâmetro à Altura do Solo - mm) pela fórmula DAS= CAS*10/π). Os dados foram analisados considerando a taxa de mortalidade do jenipapo nos 3 tipos de arranjos espaciais, além da média do crescimento em altura e diâmetro referente as árvores vivas dessa espécie no inventário realizado em 2022. A mortalidade em BA (aleatório) foi a maior, com 58,33% das árvores mortas. Já em BB (distribuição sistemática dos grupos funcionais entre linhas) foi de 11,11%, sendo a menor do plantio. Em BC (distribuição sistemática dos grupos de diversidade entre as plantas) a mortalidade foi de 33,33%. Em relação às médias de diâmetro e altura, o BB também apresentou os melhores resultados para o jenipapo, com 75,7mm de diâmetro e 136,58cm de altura. O pior crescimento foi em BC com 58,6 mm de DAS e 103,00 cm de H. O BA apresentou crescimento intermediário entre os demais blocos com 70,6 mm e 108,66cm de diâmetro e altura, respectivamente. G. americana é uma espécie não-pioneira, de diversidade, e o arranjo espacial do bloco BB pode ter favorecido condições de sombreamento necessárias ao seu crescimento e sobrevivência. Assim, conclui-se que o arranjo espacial sistematizado com a intercalação de dois grupos funcionais, preenchimento e diversidade entre as linhas é indicado para o jenipapo, em plantios de neutralização de carbono.
Palavras-chave Grupos de Preenchimento, Jenipapo, Mudanças Climáticas
Forma de apresentação..... Painel
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