“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.
8 a 10 de novembro de 2022
Trabalho 17290
| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Botânica |
| Setor | Departamento de Biologia Vegetal |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CAPES, CNPq |
| Primeiro autor | Giovanna Fernandes Jacovine |
| Orientador | RENATA MARIA STROZI ALVES MEIRA |
| Outros membros | Marcelo Rodrigo Pace, Miller Melo Sanches |
| Título | Análise macroscópica da madeira e características celulares do xilema de uma espécie lianescente de Malpighiaceae |
| Resumo | Espécies lianescentes são comuns em Malpighiaceae, contabilizando cerca de 600 espécies em 33 gêneros, destacando-se dentre as 10 famílias lianescentes mais abundantes dos Neotrópicos. Em Malpighiaceae, a anatomia do lenho das espécies lianescentes tem sido descrita como uma síndrome e foi explorada nos gêneros //Christianella, Glicophyllum, Heteropterys, Hiraea, Malpighia, Niedenzuella, Stigmaphyllon e Tetrapterys. Lophopterys é um gênero composto por lianas que tem distribuição restrita a América do Sul, no qual carecem estudos sobre o crescimento secundário do caule. No presente estudo foram avaliados os caules lianescentes de Lophopterys floribunda//, espécie que ocorre tanto na floresta Amazônica como também em Mata Atlântica no sudeste brasileiro, com o objetivo de descrever os caracteres macroscópicos da madeira. Os componentes do xilema foram analisados em amostras maceradas conforme metodologia usual. Foram avaliadas 14 características organolépticas e anatômicas macroscópicas, conforme manual elaborado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). Foram obtidas medidas micrométricas, sendo feitas 30 medições por amostra do comprimento e da largura das fibras e dos vasos. As madeiras apresentaram cernes com formatos quadrangulares em todos os estágios de desenvolvimento, sendo de cor parda à amarelada. As amostras apresentam os elementos celulares bem paralelos ao eixo do tronco com vasos em textura média sendo visíveis a olho nú (grã direita). Os vasos são distintos a olho nú e exibem aparência desobstruída. A madeira apresenta porosidade difusa, com vasos solitários e raramente pequenos grupos dispostos radialmente. O parênquima axial, é do tipo paratraqueal escasso, distribuído em contato com os vasos mas sem circundá-los. Os raios parenquimáticos são visíveis sob a lente de 10X. As fibras do sistema axial possuem em média 2,4 mm de comprimento e 0,1 mm de largura, não foi possível verificar pontoações nas paredes. Os vasos são caracterizados por placas de perfuração simples e pontoações alternas e possuem em média 2,0 mm de comprimento e 0,2 mm de largura. Análises macroscópicas e técnicas de maceração são ferramentas simples que permitem o levantamento de caracteres de forma rápida para a caracterização de madeiras. Diante disso, apesar de ser considerada uma liana, não foi possível verificar um padrão anatômico típico da síndrome lianescente em visão macroscópica, como por exemplo a existência de uma atividade incomum do câmbio, não sendo detectado de forma clara ao nível macroscópico as demais características da sindrome vascular lianescentes. O cerne quadrangular, bem como os ramos jovens também quadrangulares, é uma característica que pode ser considerada como autapomorfia da espécie. Estudos complementares poderão comprovar se essa característica é comum em outras espécies do gênero. |
| Palavras-chave | caule, crescimento secundário, anatomia |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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