“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17286

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Recursos florestais e engenharia florestal
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Romana Natanaela Pessoa
Orientador ANGELICA DE CASSIA OLIVEIRA CARNEIRO
Outros membros Dandara Paula da Silva Guimarães, Geisianne de Carvalho Almeida, Marlúcio Mateus Silva, Raquel Júlia Cipriano dos Santos
Título Perfil térmico da madeira de eucalipto durante o processo de pirólise e resfriamento
Resumo O Brasil produziu, ano de 2021, mais de 6,00 milhões de toneladas de carvão vegetal para abastecimento da indústria de ferro gusa/aço, ferro ligas e cocção. Em relação ao ciclo de produção do carvão vegetal, a etapa de resfriamento é a mais extensa de todo o processo, podendo durar até 20 dias dependendo do tipo de forno, características da madeira e condições climáticas. E quanto maior o tempo de resfriamento, menor é a produtividade dos fornos, implicando em aumento de custos e problemas de suprimento de demanda ao longo da cadeia produtiva. Este trabalho consistiu em obter as curvas e taxas de carbonização e resfriamento de carvão vegetal produzido a partir de madeira de Eucalyptus. Para tal, foram realizadas carbonizações em mufla com toretes de madeira de 30 cm de comprimento, diâmetro médio de 12 cm e umidade próximo de 30%. Aplicou-se duas temperaturas finais de carbonização (400°C e 450°C) para produção do carvão vegetal. Nos toretes de madeira foram colocados 6 termopares, em diferentes profundidades (superior, intermediária e central) para obtenção do perfil térmico radial da amostra. Para o resfriamento foi feita a vedação da mufla e as coletas de temperatura foram realizadas até que a peça atingisse temperatura menor que 50°C. Ao final, foram obtidas as curvas e as taxas de carbonização e resfriamento. O carvão vegetal produzido foi analisado quanto ao rendimento gravimétrico e composição química imediata, determinando-se os teores de materiais voláteis, cinzas e carbono fixo, em base seca. A temperatura final de carbonização aumento o carbono fixo, reduziu o rendimento gravimétrico e aumentou o tempo de resfriamento do carvão vegetal. A taxa de resfriamento do carvão vegetal produzido à 400oC foi, maior, em média, em 0,23°C/h, quando comparado à temperatura final de 450°C. Também foi possível observar que houve maior diferença na taxa de resfriamento no sentido radial, da superfície para o centro, com a porção central da peça tendo maiores taxas de resfriamento. Conclui-se que a temperatura final de carbonização afeta o resfriamento do carvão vegetal e, menores temperaturas implicam em menor tempo desta etapa e, consequentemente, redução de todo o ciclo produtivo.
Palavras-chave Resfriamento, Carbonização, Carvão Vegetal
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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