“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17264

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Maria Carolina da Silva Vieira
Orientador IVO RIBEIRO DA SILVA
Outros membros Daniela Cristina Costa, Danilo Henrique Souza da Silva, Matheus Andrade Ferreira, RAFAEL DA SILVA TEIXEIRA
Título Plantas de cobertura graminea e leguminosa melhoram a condutividade hidráulica de um Tecnossolo produzido com material da concentração da bauxita
Resumo O processamento da bauxita gera um volume significativo de rejeito, sendo este material atualmente destinado a barragens. Estas estruturas causam preocupação quanto à segurança da população, preservação ambiental e não trazem benefícios econômicos. Sendo assim, fica expressa a necessidade de um novo direcionamento do rejeito de forma ambientalmente correta, economicamente viável e socialmente aceitável. Deste modo, a construção de Tecnossolos atende esta necessidade e possibilita a recuperação de áreas alteradas pela mineração. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de plantas de cobertura na condutividade hidráulica de Tecnossolo construído com material obtido da concentração da bauxita. Para tanto, montamos um experimento em casa de vegetação que contou com três tratamentos, sendo plantas de cobertura: sem planta (SP), braquiária (B) e feijão guandu (G). Os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais (UEs) foram constituídas por vasos de 2 L, preenchidos com rejeito do beneficiamento do minério bruto de bauxita previamente corrigido com adubação mineral, configurando um Tecnossolo. As plantas de cobertura foram cultivadas por 275 dias. Após esse período, a parte aérea das plantas foram cortadas e colocadas sobre o solo dos vasos. As UEs foram incubadas por 45 dias e após este período foram irrigadas até a capacidade de campo. Realizou-se o primeiro teste de condutividade hidráulica (Teste 1) 24 h após a irrigação, com auxílio de infiltrômetro de tensão (Mini Disk Infiltrometer Model 5), com sucção ajustada em 0,5 cm. A variação da lâmina d’água foi registrada a cada 30 s em um intervalo de cinco minutos, para cada vaso. Posteriormente, foram aplicados 2,3 kg de topsoil sobre o Tecnossolo. O milho foi semeado e cultivado por 30 dias. As porções topsoil e Tecnossolo foram separadas e irrigadas até a capacidade de campo. Após 24 h da irrigação, realizou-se o segundo teste de condutividade hidráulica (Teste 2) no Tecnossolo, nas mesmas condições do teste anterior. Os dados foram analisados por meio dos parâmetros da equação de van Genuchten (1980). Para o Teste 1, os valores de infiltração acumulada (cm.s-1) para os tratamentos sem planta, braquiária e feijão guandu referente a raiz quadrada do tempo de 17,32 s foram 0,31, 0,38 e 0,34, respectivamente. Já para o Teste 2, neste mesmo tempo e mesmos tratamentos, foram 0,41, 0,48 e 0,39, respectivamente. Os valores de infiltração acumulada do Teste 2 em relação ao Teste 1 tiveram aumento de 24,4%, 20,8% e 12,8% para os tratamentos sem planta, braquiária e guandu, respectivamente. Concluímos que a braquiária foi a planta de cobertura que promoveu maior condutividade hidráulica ao solo, em ambos os testes; para todos os tratamentos os valores de condutividade hidráulica tenderam a um incremento após o cultivo do milho.
Palavras-chave Braquiária, feijão guandu, infiltração acumulada
Forma de apresentação..... Vídeo
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