“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17235

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Bioquímica
Setor Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Isabella Cristina Tolêdo Alves Costa
Orientador MARIA CRISTINA BARACAT PEREIRA
Outros membros Ana Karolina Ferreira Araújo, Camilo Jose Ramirez Lopez, JOSE DOMINGOS GUIMARAES, TIAGO ANTONIO DE OLIVEIRA MENDES
Título Análise filogenética de Calicreínas da família Equidae, do gênero Bos e de Homo sapiens
Resumo As Calicreínas (do inglês Kallikreins, ou KLKs) são proteínas encontradas na parte não-celular do sêmen de mamíferos, envolvidas no equilíbrio da liquefação/coagulação seminal. São serino-proteases que possuem potencial para biomarcadores de distúrbios no organismo, como a KLK do tipo 3, ou Plasma seminal antigen (PSA), que é um biomarcador de câncer de próstata em humanos. KLK1E2 vem sendo estudada com a possibilidade de ser indicador de fertilidade em garanhões (Equus caballus) e touros (Bos taurus). Este trabalho tem o objetivo de realizar a análise filogenética de KLKs do gênero Bos, da família Equidae e de Homo sapiens, visando estudar a conservação e as divergências evolutivas das KLKs no conjunto de dados e utilizar os resultados para trabalho com diferentes espécies do gênero Equus. A sequência-modelo escolhida foi a de Calicreína 1E2 (KLK1E2) de Equus caballus (UniProtKB – Q6H321 – KLK2_HORSE). Foram utilizadas sequências nos formatos FASTA, depositadas no banco de dados do National Center for Biotechnology Information (NCBI), adquiridas por meio de confronto da sequência de aminoácidos da KLK1E2 na ferramenta tBLASTn, utilizando-se os genomas de referência escolhidos. Como critérios de seleção, as sequências de nucleotídeos utilizados deveriam possuir e-value menor que 10-10, cobertura maior que 70% e identidade maior que 30%. Para obtenção da sequência completa do gene codificador de cada proteína, foram selecionadas sequências contendo 2.000 pares de bases antes e depois da sequência de nucleotídeos, que foram traduzidos pelo programa online Augustus, versão 3.3.3. A curadoria das sequências seguiu-se pela confirmação da presença dos domínios de tripsina em cada uma, assim como na KLK utilizada como modelo (domínio da classe CL0124), utilizando-se a base de dados Pfam. Em seguida, foi feito um alinhamento das sequências curadas no Clustal W utilizando os parâmetros-padrão pela ferramenta MEGA X (versão 10.2.6 para macOS), a fim de se observar a conservação das sequências. Por fim, a árvore filogenética foi gerada pelo MEGA X. A primeira análise envolveu 19 sequências de aminoácidos, que não gerou resultado significativo em função de valores de bootstrap inferiores a 50. Seguiu-se análises de conservações das sequências, e quatro delas foram retiradas da árvore por divergirem das outras na conservação do sítio de glicosilação, sítio ativo e cisteínas envolvidas nas ligações dissulfeto. A segunda análise, então realizada com as 15 sequências restantes, resultou em uma árvore significativa, com valores de bootstrap maiores que 50, permitindo concluir que há separação das KLKs por gêneros e que as sequências da família Equidae são mais divergentes evolutivamente de Bos do que de Homo sapiens, evidenciando o potencial como biomarcador destas proteínas.
Palavras-chave calicreínas, filogenia, bioinformática
Forma de apresentação..... Painel
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