“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17227

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Agronomia
Setor Departamento de Solos
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Daniel Nunes da Silva Júnior
Orientador IGOR RODRIGUES DE ASSIS
Outros membros Bárbara Carolina Mendes de Aguiar
Título Produção e partição de serapilheira em capões florestais de campos rupestres
Resumo Campo rupestre (CR) é uma ecorregião subtropical montanhosa descontínua que ocorre em três diferentes biomas no Brasil: Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga. Esses ecossistemas são de grande importância ecológica e ambiental em razão da elevada biodiversidade e endemismo de plantas. Os solos dos CRs apresentam baixos teores de nutrientes e altos teores de alguns metais pesados. Esse fato faz da serapilheira um importante compartimento ambiental, devido a sua participação nos processos de reciclagem de nutrientes e retenção de água. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e a partição de serapilheira em áreas de capão florestal em campos rupestres em diferentes litologias. Foram selecionadas áreas de vegetação florestal vegetação florestal sobre solo desenvolvido de canga ferruginosa e rocha quartzítica na Serra da Calçada, Nova Lima, MG. Em cada área foram coletadas 10 amostras de serapilheira, com auxílio de gabarito de 0,3 m x 0,3 m. No laboratório, as amostras de serapilheira foram separadas em folhas, galhos e material não identificado (MNI), secas em estufa de circulação forçada de ar e pesadas para determinar a massa de matéria seca. Os dados foram resumidos por meio de estatística descritiva e análise de componentes principais (PCA). Ainda, os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk e as médias foram comparadas pelo teste de Wilcoxon (p < 0,05). A produção total e dos compartimentos da serapilheira não diferiram significativamente entre os ambientes. Para as duas áreas, os coeficientes de variação decresceram na seguinte ordem: galhos > folhas > MNI > produção total. Para os compartimentos, a produção de serapilheira decresceu na ordem MNI > folhas > galhos para o CRF e MNI > galhos > folhas para o CRQ. A produção total de serapilheira extrapolada para 1 ha foi de 13,6 e 15 t para o capão florestal no CRF e no CRQ, respectivamente. A PCA mostrou que o vetor que representa a produção de folhas está fortemente associado à primeira componente principal, ortogonal aos vetores da produção de galhos, MNI e produção total de serapilheira, que, por sua vez, estão associados à segunda componente principal. Ainda, a PCA indicou haver correlação entre as variáveis produção de galhos, MNI e produção total de serapilheira. A redução do conjunto de dados nas duas primeiras componentes explicou 91,6 % da variância total. O ambiente em que a vegetação florestal se desenvolve não interferiu na produção total e na partição da serapilheira.
Palavras-chave Ciclagem de nutrientes, Qualidade ambiental, Sustentabilidade.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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