“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17217

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Microbiologia
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE, Outros
Primeiro autor Mirelly Jady Fernandes e Silva
Orientador SERGIO OLIVEIRA DE PAULA
Outros membros Adriele Jéssica do Carmo, Bruna Almeida Leão Ayupe, Maíra Paula de Sousa, Roberto Sousa Dias
Título Ensaio de eficiência do coquetel fágico no controle de bactérias redutoras de sulfato em sistemas de fluxo dinâmico
Resumo Os processos de biocorrosão de metais, bioincrustação e produção de sulfeto de hidrogênio (H2S), são os principais problemas provocados por bactérias redutoras de sulfato (BRS) em instalações de extração de petróleo. Uma alternativa visando o controle do crescimento e a produção de biofilmes dessas bactérias é o uso de bacteriófagos. Nesse sentido, este estudo avaliou a eficiência de um coquetel fágico no controle de BRS em dois sistemas de tubulação com bombeamento contínuo de fluido (loop) em condição de anaerobiose, instalados no Laboratório de Imunovirologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa. Foram inseridos em cada loop cupons de aço carbono X65, previamente limpos, secos e pesados em balança analítica. Em seguida, cada tanque foi preenchido com 59,5 litros de água do mar natural filtrada e mantidos sem inóculo por 6 dias, caracterizando a fase abiótica. A temperatura foi ajustada para 30°C e o fluxo para 50 L/h durante todo o experimento, totalizando 57 dias. Após a fase abiótica, foram adicionados 3,5 litros de cultura mista de BRS , previamente cultivada em meio Postgate E por 7 dias. A adição do coquetel fágico ocorreu 42 dias após a inoculação da cultura mista, com a concentração final de 107 UFP/ml e um segundo loop foi mantido sem fagos, usado como controle. Ao longo do experimento foi monitorado continuamente o oxigênio dissolvido através de sensores instalados na linha de fluxo, a densidade ótica e a produção de sulfeto de hidrogênio. Alíquotas foram retiradas a cada três dias para as análises do fluido. A metade dos cupons foi retirada 42 dias após o início da fase biótica e a outra metade foi retirada ao final do experimento para análise por perfilometria óptica e microscopia eletrônica de varredura. O valor máximo de DO600 obtido no loop controle foi 1,36, enquanto no tratamento foi 1,98. A titulação potenciométrica do sulfeto de hidrogênio permaneceu baixa nos dois loops. Todavia, a concentração de sulfato no loop tratamento foi maior, indicando controle da produção de H2S pelo coquetel fágico. Por fim, não houve diferença no peso, nem na taxa de corrosão dos cupons entre os loops controle e tratamento. No entanto, as análises de perfilometria óptica demonstraram uma redução da rugosidade média quadrática no tratamento com fagos, evidenciadas pela microscopia de varredura, na qual é possível observar a formação de pits de corrosão nos corpos de prova do sistema controle e diminuição do biofilme no loop tratamento.
Palavras-chave bacteriófagos, controle, biofilme
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.