“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17208

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Medicina veterinária
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Renata Magnoni Venturin
Orientador FABRICIO LUCIANI VALENTE
Outros membros Eugênio Scolforo Louzada, Jéssica Lelis de Miranda, MARLENE ISABEL VARGAS VILORIA, Nathalia Mendes Figueiredo
Título Expressão de VEGF em sarcomas de tecidos moles caninos e sua relação com grau histológico
Resumo Os sarcomas de tecidos moles (STS) compreendem um grupo heterogêneo com dezenas de subtipos histológicos, possuem derivação mesenquimal e podem envolver estruturas de tecido conjuntivo, vísceras e tegumento. Apresentam uma taxa de sobrevida geral de aproximadamente 50% em 5 anos e de recidivas e metástases superior a 25%. Um diagnóstico preciso é essencial para o seu estadiamento, prognóstico e terapêutica apropriada. Para isso, a imuno-histoquímica (IHQ) tem revelado marcadores mais específicos que os tradicionais, como o VEGF, capaz de reconhecer substitutos de proteínas de alterações genéticas moleculares e pode ser a chave para o diagnóstico específico em amostras de biópsia ou punção aspirativa por agulha fina. A compreensão da célula neoplásica em sua fisiologia, expressão gênica e alterações genéticas é importante para a escolhe de uma terapêutica adequada. Além disso, humanos e cães manifestam a doença de forma semelhante, o que torna o cão um modelo de estudo para os humanos. Objetiva-se, com esse trabalho, mensurar, de forma quantitativa, a expressão de VEGF em sarcomas de tecidos moles caninos e fazer a sua relação com o grau histológico. Para isso, arquivos do Laboratório de Histopatologia Veterinária da Universidade Federal de Viçosa foram revisados entre os anos de 2017 a 2021 e foram coletadas 136 fichas de cães com sarcomas de tecidos moles. A idade dos pacientes variou entre 9 meses e 18 anos, sendo a maior prevalência (84 casos) em animais idosos, acima de 7 anos de idade. Todas as fichas foram analisadas e 10 amostras de cada grau histológico (grau I, II e III) foram selecionadas. Para a IHQ, o controle positivo utilizado foi o hemangiossarcoma, tecido que possui alta expressão de VEGF. Foi feito um protocolo piloto, com base no protocolo utilizado em tumores de mama, em que a recuperação antigênica foi feita com tampão citrato pH 6,0 a 95⁰C por 10 minutos. Após 30 minutos de resfriamento e três ciclos de imersão em água destilada por dois minutos, foi utilizado o bloqueador de peroxidase por 10 minutos. Os cortes foram lavados com água destilada e incubados com o bloqueador de proteína por mais dez minutos em temperatura ambiente. Os anticorpos primários anti-VEGF foram incubados por uma hora a 37ºC e lavados três vezes com PBS durante dois minutos cada. Os cortes foram incubados com o polímero por 20 minutos, lavados três vezes com PBS por dois minutos e incubados por cinco minutos com o cromógeno DAB e a contracoloração foi realizada com hematoxilina. As lâminas foram montadas e a avaliação foi feita de acordo com a intensidade da marcação e quantidade de células marcadas. Foi notado que o controle positivo e o grupo III não tiveram marcação visível, mostrando falha em algum ponto da técnica. Apesar disso, os grupos I e II foram discretamente coradas. Acredita-se que tenha sido algum problema com o kit e o protocolo passará por reajustes de acordo com o apoio técnico dos fabricantes e novas tentativas serão realizadas.
Palavras-chave Neoplasia, imuno-histoquímica, cães.
Forma de apresentação..... Vídeo
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