ISSN | 2237-9045 |
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Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
Nível | Graduação |
Modalidade | Pesquisa |
Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
Área temática | Engenharia agrícola |
Setor | Departamento de Engenharia Agrícola |
Bolsa | PET |
Conclusão de bolsa | Não |
Apoio financeiro | Outros |
Primeiro autor | Ana Beatriz Carvalho Bastos |
Orientador | ALISSON CARRARO BORGES |
Outros membros | Eder Carlos Lopes Coimbra |
Título | Fitorremediação de efluente de suinocultura por Salvinia spp.- remoção de nutrientes e ecotoxicidade |
Resumo | Os avanços tecnológicos na idade contemporânea proporcionaram um grande aumento populacional que resultou, consequentemente, na necessidade de um aumento produtivo. Essa aceleração nos níveis produção acaba gerando uma maior tensão nos nossos recursos naturais e aumentando quantidade de material residual que pode acabar retornando para a natureza. Desde o advento da agricultura a humanidade pode observar o benefício do uso das plantas como um filtro natural, e elas são usadas há muito tempo para este fim. A fitorremediação é o uso consciente e otimizado de plantas variadas na remoção de contaminantes e seu estudo visa identificar para qual tipo de tratamento cada planta se destaca, otimizando assim os processos de despoluição. Neste trabalho teve-se o intuito de avaliar se a macrófita Salvinia spp. seria capaz de melhorar a qualidade de efluente suinícola sintético (ESS)quanto à remoção de fosfato, nitrogênio amoniacal e toxidade crônica ao organismo teste Ceriodaphnia dubia e se ela poderia produzir uma biomassa que possa ser reaproveitada, por exemplo, para a produção de bioenergia. Com essa finalidade, foram medidos a quantidade de efluente tratado, o crescimento, pigmentos e matéria orgânica volátil. Após o tempo experimental de 10 dias, a macrófita removeu, em média, 29% e 71% de nitrogênio amoniacal (N-NH4+) e fosfato total (P-PO43-),respectivamente. O efluente tratado não apresentou toxicidade subletal, pelo efeito na reprodução do organismo-teste, diferença com o controle (sem plantas), mas sim, uma diminuição na letalidade, medida em unidades tóxicas, de 50% quando comparado a esse controle. A melhora nos parâmetros de qualidade do efluente veio, entretanto, à custa da fitoxicidade de algumas frondes cujo estresse foi evidenciado pela diminuição do teor de clorofila total (0.541 mgTotal Chl/g planta) quando comparado à sua condição no início do experimento (0.471 mg TotalChl /g planta). Mesmo com isso, a biomassa produzida aumentou o seu conteúdo de sólidos voláteis (SV) de 22,6 mgSV/g planta (início) para 147,5 mgSV/ g planta (final do experimento) acompanhado de um crescimento relativo de 0.23 d-1. Conclui-se que a macrófita foi capaz de remover nutrientes do efluente e crescer, além de aumentar o teor de sólidos voláteis em sua biomassa, mesmo apresentando sinais de estresse. Além disso, a presença da planta diminui o efeito letal do efluente à Ceriodaphnia dubia. |
Palavras-chave | nitrogênio, fósforo, fitorremediação |
Forma de apresentação..... | Painel |
Link para apresentação | Painel |
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