“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17156

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Fisiologia
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Aline Aparecida Malta
Orientador SAMUEL CORDEIRO VITOR MARTINS
Título Respostas de termotolerância em populações de macaúba de biomas contrastantes
Resumo A macaúba é uma palmeira de ampla distribuição geográfica, que se estende do México à Argentina, embora a sua ocorrência seja mais abundante nas Antilhas, Costa Rica, Paraguai e Brasil. De forma geral, a literatura informa alto rendimento de frutos por área nativa, o que torna a espécie uma importante palmeira oleaginosa capaz de fornecer grandes volumes de óleo, seja no sistema extrativista ou cultivado. Atualmente, a macaúba é uma das espécies mais promissoras para a produção de biodiesel, farelos, leites e óleos para fins alimentícios e para a indústria de cosméticos, bem como de outros bioinsumos e bioprodutos, além de ter importância no desenvolvimento local, social e econômico de diversas comunidades brasileiras. A macaúba também pode ser utilizada como planta pioneira para a recuperação de áreas degradadas e para a conservação do solo e da água em sistemas de produção integrada, como a Integração Lavoura Pecuária Floresta. Neste experimento, 13 genótipos foram amostrados no banco de germoplasma de macaúba, no município de Araponga – MG, no mês de abril de 2022. Os acessos tiveram origem em regiões de condições edafoclimáticas distintas, sendo classificados em dois grupos: mata atlântica e cerrado. Este trabalho teve como finalidade a avaliação da tolerância ao calor destes genótipos pelo método da florescência da clorofila (Fv/Fm). A fluorescência da clorofila pode ser usada para quantificar a resposta das plantas ao estresse em condições de laboratório e de campo. Neste experimento buscamos encontrar a temperatura T50, que representa o valor que causa uma redução de 50% na fluorescência da clorofila. As ráquis de cada genótipo foram coletadas em sacolas plásticas do tipo “zip lock”de 5 litros, separadamente, e sopradas, para a manutenção da umidade foliar. O material foi transportado do banco de germoplasma de Araponga – MG, até o Laboratório de Hidraúlica de Plantas da UFV, onde foi cortado e acondicionado em sacolas “zip lock” menores, de cerca de 50 ml (amostra composta). Cada amostra composta, possui 3 fragmentos da raqui do genótipo. O material vegetal de cada genótipo foi separado por temperatura e por repetição, totalizando 39 amostras compostas por genótipo. As amostras foram submetidas ao banho ultratermostático por 15 min em 13 diferentes temperaturas, partindo de 29°C até 62°C, acrescentando de 3 em 3ºC, mais o controle na temperatura ambiente. Em seguida, a coleta dos dados foi realizada com o auxílio de um fluorômetro portátil. Como resultado desta metodologia encontramos que as plantas do bioma cerrado, apresentam valores significativamente maiores de T50 a um p-valor de 0,09. Esses resultados demonstram o potencial do uso da termotolerância na discriminação de genótipos e análises complementares serão conduzidas para averiguar se acessos de macaúba do cerrado apresentam outras adaptações para tolerar o estresse térmico.
Palavras-chave fluorescência da clorofila, estresse térmico, Acrocomia aculeata
Forma de apresentação..... Vídeo
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