“Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil e 96 anos de contribuição da UFV”.

8 a 10 de novembro de 2022

Trabalho 17088

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Genética
Setor Departamento de Biologia Geral
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Vitor Moreira Moreno
Orientador JOSE MARCELO SORIANO VIANA
Outros membros Bruna Martins de Abreu, Bruna Oliveira Monteiro, Eduardo Rodrigues de Moraes, Jean Paulo Aparecido da Silva
Título Identificação de haploides de milho pipoca por meio de caracteres morfológicos e da técnica de citometria de fluxo
Resumo A distinção entre sementes haploides daquelas oriundas de fertilização regular é um ponto chave na produção de linhagens duplo-haploides. Para tal, utiliza-se um marcador de embrião roxo, codificado pelo fator de transcrição R1-nj. No entanto, a expressão deste marcador é afetada pelo ambiente e base genética do doador. Visto isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do marcador R-nj via citometria de fluxo e vigor de plântulas. Para isso foram avaliados haploides do cruzamento entre o indutor KHI e cinco genótipos de milho pipoca, denominadas 1, 2, 3, 4 e 5, utilizando o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com três repetições e parcelas de duas linhas de três metros. As sementes colhidas de cada tratamento foram classificadas de acordo com a coloração do endosperma e embrião - sementes com endosperma roxo e embrião branco foram consideradas haploides. Através da razão entre o número de sementes haploides e o total de sementes avaliadas (TSA) estimou-se taxa de indução com base no marcador R-nj (TIR-nj). Estas sementes foram germinadas em papel germitest em câmara de germinação por 72 horas. As plântulas com baixo vigor (folhas estreitas, radículas e coleóptilo menores) foram confirmadas como haploides, as demais plântulas foram classificadas como falsos positivos (FP). A partir da razão entre o número de falsos positivos e o TSA obteve-se a estimativa da frequência de falsos positivos com base no vigor (FFPv). O DNA foi quantificado via citometria de fluxo (CF). Com os resultados da CF foi possível estimar a frequência de falsos positivos (FFP) para cada genótipo. A partir da estimativa de FFP foi feita a correção da TIR-nj, através da expressão: TI=TIR-nj (TIR-nj×FFP), em que TI é a estimativa da taxa de indução corrigida pela CF. A TIR-nj variou de 1.41 a 5.43%, para os genótipos 2 e 1 respectivamente, enquanto TI variou de 1.47 a 0% para os mesmos genótipos, indicando que o R1-nj não é eficiente para estimar a taxa de indução para todos os genótipos. As estimativas FFPv foram menores do que as FFP, ou seja, o vigor não eliminou todos os falsos positivos. A variável TI foi submetida à análise de variância, sendo significativa aos níveis de 1 e 5% de probabilidades pelo teste F. As médias de TI foram comparadas através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os genótipos 2, 4 e 5 apresentaram as maiores médias de taxa de indução, no entanto, não houve diferença estatística entre os mesmos.
Palavras-chave Marcador R-nj, Duplo-Haploides, Quantificação de DNA.
Forma de apresentação..... Painel
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